INTRODUÇÃO: No que concerne ao Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, as tecnologias de informação e comunicação tem ganhado representatividade como ferramenta de expansão do acesso aos cuidados de saúde, pois reduz barreiras geográficas e, consequentemente, os custos com prevenção e tratamento da infecção. Ao serem utilizadas juntamente com os cuidados habituais, pode fortalecer os serviços de saúde e melhorar a qualidade da assistência, reduzindo os obstáculos vivenciados pelos indivíduos com a doença (LIMA et al., 2018). OBJETIVO: Identificar na literatura o uso do telefone como tecnologia educacional para o cuidado de pessoas com HIV/aids. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com buscas realizada entre junho e julho de 2019, nos bancos de dados MEDLINE e LILACS indexados na Biblioteca Virtual em Saúde, bem como, na SciELO. Os critérios de inclusão foram: artigos originais publicados entre 2015 a 2018, no idioma português, com acesso gratuito e que abordassem a temática em questão. Foram excluídos da revisão as dissertações, teses e livros. RESULTADOS: Após seleção, analisou-se 12 (doze) artigos. No conjunto, os achados favoreciam as intervenções em grupo e com uso do telefone, evidenciando resultados benéficos. O primeiro por ser capaz de promover o relacionamento interpessoal e o segundo por ser capaz de enviar lembretes e informações, que se realizado de forma adequada e direcionada, principalmente para mulheres vivendo com o HIV/aids, pode resultar em empoderamento e fortalecimento da sua autonomia, estimulando escolhas conscientes e comportamentos sexuais saudáveis. CONCLUSÃO: O conhecimento dessas informações reforça a relevância do uso do telefone como um recurso tecnológico educacional eficiente, que pode subsidiar ações de prevenção e promoção da saúde, incentivando o protagonismo e o autocuidado dos indivíduos vivendo com HIV/aids.