LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE INFANTIL POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO: ANÁLISE NAS REGIÕES BRASILEIRAS
Relatoria:
TALITA ARAUJO DE SOUZA
Autores:
  • Isabelle Ribeiro Barbosa Mirabal
  • Gilson de Vasconcelos Torres
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As doenças respiratórias constituem-se como um importante problema de saúde pública e representam atualmente a principal causa de morbidade em crianças menores de cinco anos no Brasil. OBJETIVO: Verificar o Coeficiente de Mortalidade por doenças do aparelho respiratório em crianças menores de 5 anos nas regiões brasileiras. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, descritivo, realizado com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade em uma série histórica de cinco anos (2013-2017). Foi escolhido o capítulo X do CID10 que trata sobre doenças do aparelho respiratório em crianças com idade inferior a 5 anos, calculando no SPSS o coeficiente de mortalidade pela causa, o número total de óbitos ocorridos pela causa no ano na faixa etária/número de nascidos vivos no mesmo ano*1000. Adotou-se como cenário do estudo as cinco regiões brasileiras. RESULTADOS: A região Norte apresentou tendência de redução na mortalidade por doenças do aparelho respiratório, mas, tendo o maior coeficiente quando comparado as outras regiões do Brasil, onde em 2013 o coeficiente era de 2,13, em 2014 1,83, em 2015 1,42, 2016 1,57, e 2017 1,47. A região Nordeste apresentou leve diminuição, com 1,13 em 2013, 1,05 em 2014, 0,91 em 2015, 0,92 em 2016, e 0,81 em 2017. Na Região Sudeste houve diminuições discreta, com coeficiente de 0,93 em 2013, 0,81 em 2014, 0,75 em 2015, 0,93 em 2016 e 0,75 em 2017. A região Sul apresentou os menores índices, em 2013 o coeficiente foi de 0,63, 0,55 em 2014, 0,49 em 2015, 0,61 em 2016 e 0,46 em 2017. A região Centro-Oeste obteve um coeficiente de 1,11 em 2013, 0,95 em 2014, 0,85 em 2015, 0,80 em 2016 e 0,73 em 2017. Avaliou-se a média do coeficiente no Brasil em toda série história, com uma média de 1,18 em 2013, 1,03 em 2014, 0,88 em 2015, 0,96 em 2016 e 0,84 em 2017, demonstrando uma tendência de redução. CONCLUSÃO: É preciso ressaltar a desigualdade regional observada nos resultados, onde apesar de diferenças discretas entre as regiões, o Norte foi a que apresentou o maior coeficiente de mortalidade, isso, pode ocorrer como consequência da desigualdade regional existente que permeia de um processo histórico, onde o Norte é caracterizado pela pobreza, pelo menor acesso aos serviços de saúde, dificuldade no sistema de transportes e a vasta extensão territorial existente, dessa forma, é necessário pontuar a importância de que as políticas de saúde já existentes contemplem esse grupo, e atendam de forma equânime toda população infantil do país.