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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERÍSTICAS DAS MÃES ADOLESCENTES RELACIONADO AO ÓBITO INFANTIL NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. 201-2017.
Relatoria:
MEIRE MENDES NOGUEIRA
Autores:
  • JANETE MARIA DA SILVA
  • FLAVIA RENATA DA SILVA ZUQUE
  • SUELI SANTIAGO BALDAN
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A mortalidade Infantil é indicador de saúde utilizado para avaliar a qualidade da assistência dispensada a população, pois reflete o numero de óbitos infantis.Houve uma redução nos números de óbitos infantis no Brasil, contudo as causas continuam as mesmas, sendo decorrentes da baixa escolaridade materna, fatores socioeconômicos, influenciada pela situação conjugal, bem como as condições da assistência Objetivo: Descrever as características de mães adolescentes segundo os óbitos infantis no Estado de Mato Grosso do Sul. Método: Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com análise quantitativa de dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), os quais estão disponíveis na Plataforma DATASUS. Para a análise, foi utilizado o indicador de óbitos infantil por residência referente ao período de 2010 a 2017 de mães adolescentes com idade entre 10 e 19 anos. Resultado: Nesse período totalizaram 1082 óbitos em menores, sendo no período neonatal, precoce e tardio, (733, 67,74%). Quanto a idade materna, observou-se que o maior número de óbitos era de mães com idade entre 15 e 19 anos (968, 89,4%), com o período neonatal precoce representando (51%) dos óbitos; as faixas etárias maternas mantêm a proporção semelhante de acordo com o período do óbito, sendo aproximadamente: (50%) no período neonatal precoce, 20%) no período neonatal tardio e (32%) no período pós-neonatal. Quanto a escolaridade verificou-se a predominância de mulheres com tempo superior a 8 anos de estudo (570, 52%) e as que tiveram tempo inferior a 7 anos de estudo foram (494, 45,6%). Em relação a cor/raça, observou-se quede acordo com a autodeclaração das mães houve predomínio da cor branca (468, 43%), seguida por pardas (429, 35%) e indígenas (173, 16%); nas mulheres indígenas o maior número óbitos ocorreu no período pós-neonatal (82). De acordo com o tipo de gravidez, a gestação única houve maior número (1002), seguida por gestação dupla (70) e tripla (6). A idade gestacional mostrou que (655, 60%) eram prematuros, com tempo inferior a 36 semanas gestacionais. Conclusão: Diante do exposto, observa-se a necessidade de desenvolver ações, de acordo com as características culturais da população, na Atenção Primária para a captação e acompanhamento longitudinal das gestantes adolescentes com o intuito de promover o estabelecimento de vínculo e a adesão ao pré-natal e puericultura para que seja possível identificar situações de risco nesta população vulnerável.