Introdução: No Brasil, o câncer gástrico é uma das neoplasias maligna mais frequentes. Cerca de 65% dos usuários, de ambos os sexos têm mais de 50 anos. A incidência deste câncer vem diminuindo, mas a taxa de mortalidade permanece alta, havendo maior número de casos em homens no estado do Paraná. Diante disso, foi analisada a relevância da prática da equidade em saúde no Cuidado de enfermagem, a fim de garantir a cidadania do usuário. Objetivos: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem do 4º semestre da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante as aulas práticas da atividade curricular “Enfermagem Médico Cirúrgica”. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido em um hospital da região metropolitana de Belém – PA referência no tratamento de câncer. Os acadêmicos juntos à docente acompanharam um caso clínico de adenocarcinoma gástrico, onde foi utilizado um instrumento para coleta de dados referente ao histórico clínico do usuário. Os diagnósticos de enfermagem foram obtidos a partir do North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) e para o plano de cuidados utilizou-se a Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC). Resultados: Após analisar e acompanhar o caso clínico, obteve-se o seguinte diagnóstico de enfermagem: dor aguda relacionada à agente lesivo biológico evidenciado por posição para aliviar a dor e expressão facial de dor. Diante disso, a intervenção dos discentes foi avaliar a dor, assegurar que o usuário receba cuidados precisos de analgesia, usar estratégias terapêuticas de comunicação e investigar quais fatores ajudam ou pioram a dor. Observou-se a promoção equitativa de saúde na assistência de Enfermagem ao usuário. Ademais os cuidados prestados pela equipe de enfermagem consideravam as especificidades relacionadas às limitações clínicas do caso em questão, havendo intervenções resolutivas capazes de garantir maior segurança e conforto. O apoio emocional e esclarecimento de dúvidas à família também foi evidenciado nos cuidados oferecidos. Conclusão: O profissional enfermeiro, ao cuidar, deve considerar as subjetividades do indivíduo (condições socioeconômicas, ambiente familiar, escolaridade, cultura, limitações físicas, etc) fomentando a universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde. Portanto, assegurar tais princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) resulta no exercício da cidadania em saúde, ou seja, a ética do cuidar na era tecnológica.