INTRODUÇÃO: Segundo os dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de casos e ocorrências de ideação suicida, tentativas e de suicídio consumados aumentam significativamente, tornando-se uma situação alarmante e global. É importante que o profissional Enfermeiro na avaliação do cuidado, identifique o comportamento suicida, analisando o risco na tomada de decisão crítica para uma intervenção, com objetivo de prevenir ou tratar os fatores de risco e proteger o paciente da autoagressão, promovendo medidas para segurança da equipe e do paciente. OBJETIVO: Demostrar através da literatura como tem sido realizado a implementação do cuidado de enfermagem ao paciente que tentou suicídio. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura baseada no método descritivo e qualitativo, no qual foram consultadas as bases de dados SciElo, PuMed e Google acadêmico. A busca foi realizada utilizando os descritores: Suicídio, Acolhimento, Enfermagem. Foram analisados 10 artigos dos quais foram selecionados 5 publicados entre janeiro de 2014 a junho de 2018, sendo excluídos os textos publicados fora desse período. RESULTADOS: A partir deste estudo foi analisado que a abordagem sobre o comportamento suicida, nos leva a reflexão sobre a necessidade de uma melhor implementação dos programas de prevenção ao suicídio. A equipe de saúde deve estar devidamente preparada para receber pacientes psiquicamente e psicologicamente abalados, pois uma tentativa de suicídio gera todo um desequilíbrio emocional e o profissional Enfermeiro deve estar de prontidão para oferecer o atendimento adequado para este, proporcionando ao paciente o maior conforto possível. Desse modo, o cuidado perpassa a administração medicamentosa e a efetivação de regras, sendo reconhecido como um processo individual e coletivo que abrange contextos, estimula o protagonismo e produz subjetividade. Assim, é preciso também que a equipe de enfermagem seja sensível em relação à organização de suas práticas, necessárias para permitir a aproximação e a escuta sensível do paciente. CONCLUSÃO: Foi verificado neste estudo que o contato inicial com a família juntamente com o paciente é de suma importância, oferecendo-lhes cuidado, apoio, zelo e esclarecimentos. Sendo assim, os profissionais de enfermagem necessitam de capacitação para estar qualificados e realizar as intervenções necessárias ao paciente que procura o serviço e para fornecer o encaminhamento mais adequado a cada caso.