Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte em mulheres e homens no Brasil. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um fator de risco bem conhecido para eventos cardiovasculares e cerebrovasculares, como o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral e derrames, devendo ser monitorada rigorosamente para evitar morbidades, e sendo assim, diminuir o número de casos de urgências e emergências. Objetivo: O objetivo desse estudo é conhecer o perfil regional de internamentos e mortalidade por DCV para subsidiar novas pesquisas na área e fomentar ações de cuidado em saúde. Metodologia: estudo descritivo e transversal, utilizando a fonte de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Ministério da Saúde. Foram avaliados os dados de internação por DCV geral, segundo o capítulo do CID 10 com enfoque discriminatório acerca dos seguintes agravos: Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, insuficiência cardíaca, infarto cerebral e outras doenças do aparelho circulatório. Analisados os dados de 2008 a 2016 nas cidades Guarapuava-PR, Castanhal-PA, Lauro Freitas-BA, Ferraz de Vasconcelos-SP, Jaraguá do Sul-SC, Trindade-GO, com populações similares, de acordo com o censo de 2010 do IBGE. Os dados foram analisados usando tabnet e excel. Resultados: observa-se maior índice de hospitalizações em Guarapuava-PR 17.952; seguida de Ferraz de Vasconcelos com 8.608; Castanhal com 5.641; Jaraguá do Sul 5.314; Trindade 4.815 e Lauro de Freitas com 2.098 internamentos (gráfico 1). Teve maior índice de internamentos por DCV no sexo feminino, de 23.101 contra 21.327 no sexo masculino (gráfico 2). Sendo doenças isquêmicas do coração o agravo com maiores índices. Conclusão: Nota-se a prevalência de internamentos do sexo feminino, tendo Guarapuava com maior índice de internamento por DCV. Esse estudo teve uma relevância para subsidiar pesquisas na área e trazer impacto para os serviços de saúde, a fim de guiar as ações de saúde voltadas as populações de risco cardiovascular, visando diminuir os índices de morbimortalidade.