INTRODUÇÃO: segundo a Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, os serviços de saúde ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Os acompanhantes podem desempenhar atitudes consideradas benéficas, como mais segurança e tranquilidade durante o processo parto-nascimento, além de sua presença ser um dos aspectos da humanização da assistência e ser uma pratica baseada em evidencias. OBJETIVO: relatar a experiência de um acompanhante de uma adolescente primípara participante de um grupo de extensão. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, do tipo relato de experiência, aprovado pelo comitê de ética sob o número 3.368.070. O acompanhante participou juntamente com a gestante das oficinas do Grupo de Extensão de Apoio à Grávidas Adolescentes (GEAGA), da Universidade Federal do Amapá, composto por uma equipe multiprofissional. Essas acontecem aos sábados, quinzenalmente, no Laboratório de Materno Infantil da própria unidade no horário das 08h à 10h00 min, trabalhando os exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico e exercícios respiratórios, além de educação em saúde versando temas relevantes à saúde da mulher, a gestação, parto e pós-parto e do recém-nato, além do incentivo ao acompanhante. No dia 20 de julho do ano corrente, ocorreu a oficina do GEAGA e foi realizado o acolhimento inicial das grávidas, os exercícios respiratórios e de fortalecimento do assoalho pélvico. Em seguida, a convite do grupo uma puérpera e seu acompanhante, relatou a experiência durante o trabalho de parto ocorrido semanas antes. RESULTADOS: o acompanhante relatou que apesar de ter sentido nervosismo conseguiu participar e orientar atividades para alívio da dor no parto durante o processo parturitivo da sua esposa, pois adquiriu os conhecimentos nas oficinas do grupo, diante disso incentivou a gestante a respirar de maneira correta, realizou massagem de conforto e proporcionou segurança pela sua presença. Completou seu relato, destacando a importância do grupo para a educação em saúde e como essas rodas de conversas foram eficazes para que no momento do parto ele e sua esposa tivessem autonomia. CONCLUSÃO: Ressalta-se a importância do grupo de extensão que possibilita a experiência acadêmica e o retorno imediato a população assistida, através de troca de conhecimento para fortalecer a participação do casal no processo de parto e nascimento.