INTRODUÇÃO: O Conselho Federal de Enfermagem contabiliza mais de dois milhões de profissionais entre auxiliares (21%), técnicos (55%) e enfermeiros (24%). Há poucos estudos sobre violência no trabalho em enfermagem, no âmbito nacional, apontando que 23,9% dos enfermeiros e 18,5% dos técnicos e auxiliares de enfermagem sofreram algum tipo de violência, sendo, primeiramente a psicológica (65,2%; 67%), seguida pela física (10,6%; 17,5%) e sexual (0,6%; 1%). OBJETIVOS: Demostrar quais os tipos de violência mais comuns e suas principais consequências aos profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, no qual foi consultada a base de dados BVS. A busca foi realizada utilizando os descritores: “Risco Ocupacional”, “Relação Enfermeira-Paciente” e “Violência no Ambiente de Trabalho”. Com auxílio do operador booleano “AND”. Foram encontrados: 14 artigos. Os filtros aplicados foram: artigos publicados entre janeiro de 2016 a junho de 2019; texto completo disponível e idioma português. Após esta etapa restaram: 5 estudos incluídos nesta pesquisa. RESULTADOS: A produção científica apresenta muitos tipos de violências praticadas contra a equipe de enfermagem durante sua atuação assistencial, das quais pode-se destacar os tipos psicológico e físico sendo mais frequentes, manifestando-se de diversas maneiras, tais como agressão verbal ou física e assédio moral e/ou sexual. De acordo com a literatura a violência praticada contra os profissionais no ambiente de trabalho possui relação direta com a qualidade de vida e a assistência prestada ao cliente, ocasionando na realização incorreta da sua função e do cuidado prestado; a sobrecarga profissional, que gera estresse e desgaste físico emerge como um dos principais fatores de risco que envolvem a violência, visto que a falta de descanso do profissional também prejudica a assistência ao cliente. A violência no local de trabalho vem sendo definida como incidentes no qual os trabalhadores são insultados, ameaçados, agredidos ou sujeitos a outros comportamentos ofensivos nas circunstâncias relativas ao seu trabalho. CONCLUSÃO: Os estudos mostram que são amplos os tipos de violências sobre o profissional de enfermagem. Destaca-se que a luta por valorização da categoria junto as autoridades competentes que promulgam as leis, ensejando melhorias das condições de trabalho, destarte reduzindo os fatores de risco que geram estas violências, é o maior desafio atual.