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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
OS ENTRAVES PARA APLICABILIDADE DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
Relatoria:
Annah Lídia Souza e Silva
Autores:
  • Bárbara Catellene Cardoso da Costa
  • Isabelle Coelho de Azevedo Veras
  • Erica Rocha Ferro
  • Suzana Melo de Carvalho
  • Ênnio Santos Barros
  • Daisy Castro Morais Nogueira
  • Waléria da Silva Nascimento Gomes
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O acompanhamento pré-natal é capaz de reduzir a morbimortalidade materno-infantil, pois identifica as situações de risco gestacional, permitindo o uso de intervenções pelos profissionais da saúde, em cada período gestacional. A aplicabilidade da SAE e do PE no pré-natal tem como foco evitar ou reduzir as intercorrências para o binômio mãe-bebê, através de um acompanhamento desde a concepção até o início do trabalho de parto. Objetivo: analisar os entraves para aplicabilidade da Sistematização da Assistência de Enfermagem na consulta do pré-natal de baixo risco. Método: estudo de campo, descritivo, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevista, aplicados a 39 enfermeiros responsáveis por equipes da Estratégia de Saúde da Família em Imperatriz – MA. Para a análise dos dados utilizou- se a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Apesar da utilização da SAE e do PE ser de grande importância na consulta do pré-natal de baixo risco, alguns dos enfermeiros demonstraram em sua fala não ter conhecimento em relação ao verdadeiro significado do método, havendo aqueles que chegaram a se recusar a responder quando questionados sobre sua percepção, justificando não lembrar o que ela é. A maioria relataram que ainda não conseguiram implementar a SAE nas UBS considerando as muitas dificuldades das diferentes realidades em saúde e dos requisitos exigidos para essa implantação, devido à grande demanda para atendimento, que dificultam a utilização da SAE no pré-natal e muitas das vezes a falta de vontade e interesse do profissional. Dentre as sugestões para melhoria da SAE nas consultas de pré-natais, as mais sugeridas pelos entrevistados, foram a capacitação dos profissionais para utilização da SAE, o incentivo da gestão para implementação e a agilidade na entrega de exames às gestantes, e recursos de materiais para serem usados nas UBS durante as consultas de pré-natal. Considerações finais: verificou-se o déficit de conhecimentos dos enfermeiros acerca da operacionalização da SAE e do PE, contribuindo para uma assistência fragilizada, uma vez que o método confere visibilidade e credibilidade à profissão. Portanto, cabe ao enfermeiro qualificar-se para atuar com base nas prerrogativas da Lei do Exercício Profissional que rege a profissão. Além disso, as instituições de saúde devem introduzir atividades de educação continuada sobre o método direcionando-o para a assistência ao pré-natal de baixo risco.