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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Caracterização de idosos hospitalizados por trauma em uma UTI
Relatoria:
Marcos Maciel da Silva
Autores:
  • Maicon Henrique Lentsck
  • Matheus da Cunha Paris
  • Jade Nayme Blanski Alves
  • Arthur Rodrigues Tavares Araújo
  • Lucas Karam de Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: o trauma é a doença mais significativa em perda de anos de vida, pois contribui para morbidade, invalidez e imobilidade. O Brasil passa por uma transição demográfica, determinada pelo aumento significativo de pessoas com mais de 60 anos de idade. Nessa idade, o trauma é a 5° causa de morte, isso se deve ao fato da exposição aos fatores de risco. Objetivo: caracterizar pacientes idosos hospitalizados por trauma em uma UTI. Metodologia: Coorte retrospectiva em uma UTI geral da região centro sul do Paraná, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016, que acompanhou pacientes hospitalizados por trauma, e teve como critérios de inclusão: ser vítima de trauma e ser considerado como idosos (>60 anos). A coleta dos dados foi por meio da análise de prontuários. Foram selecionadas variáveis sociodemográficas, do trauma, do atendimento pré-hospitalar e da assistência na UTI. Foram construídas tabelas de frequência e proporção. Resultados: dos 48 pacientes, observou-se predominância masculina (62,5%) e em idosos entre 60 e 79 anos (70,2%); 60,4% dos pacientes apresenta mais de uma comorbidade pré-existente; a maioria dos idosos eram politraumatizados (58,3%), com trauma contuso (95,8%); a principal causa do trauma foram as quedas (56,3%); a região do corpo mais afetada foi cabeça e pescoço (39,6%), e gravidade do trauma (ISS<15) foi leve (52,1%). Conclusão: Pacientes idosos traumatizados são graves, complexos e demandam elevada carga de cuidados intensivos. Sua predominância esteve associada ao sexo masculino, com pelo menos uma comorbidade, com a principal causa devido a quedas e de pequena gravidade. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde conheçam o perfil epidemiológico da população que está trabalhando, pois os idosos são mais vulneráveis fisiologicamente.