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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
HPV: O QUE SABEM OS PAIS E RESPONSÁVEIS
Relatoria:
Louise Fernanda Santos Fernandes de Matos
Autores:
  • Amanda Pires Galli Dias
  • Ana Carolina Lorenço Mendonça
  • Andréa Panhoti Ribeiro
  • Giovanna Santos Campelo
  • Kétrya Raiany Costa Campos
  • Edirlei Machado dos Santos
  • Anneliese Domingues Wysocki
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) se dá por transmissão sexual e atualmente é considerada a infecção sexualmente transmissível mais comum, sendo responsável anualmente por aproximadamente 600.000 casos de câncer de colo de útero, orofaríngeo, anal, vulvovaginal e peniano. No Brasil, a vacinação contra o HPV tem sido adotada como um agente importante na prevenção e, diante das dificuldades à adesão à mesma, levanta-se questionamentos quanto à influência do conhecimento sobre o HPV dos pais e responsáveis e sua adesão à vacinação. Objetivou-se analisar o conhecimento dos pais/responsáveis em relação à vacinação contra o HPV. Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado por meio de entrevista utilizando instrumento estruturado, junto a pais/responsáveis de crianças e adolescentes atendidos em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde de Três Lagoas- MS, no período de 2018 a 2019. Os dados foram analisados por meio de técnicas de estatísticas descritivas. Houve aprovação pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sob o parecer nº 2.892.095. Dentre os 164 pais e responsáveis de crianças e adolescentes entrevistados: 91,5% eram do sexo feminino, com idade média de 33,5 anos (dp: 7,8 anos), 78,6% estudaram até o Ensino Médio Completo, 70,7% possuíam parceiro fixo, tinham 2,3 filhos (dp: 1,7 filhos), 16,6 anos (dp: 3,4 anos) quando iniciaram a vida sexual, 21,5 anos (dp: 5,4 anos) quando tiveram o primeiro filho e 93,9% nunca tiveram infecção sexualmente transmissível. Embora 90,2% tenham declarado já ter ouvido falar sobre o HPV, 65,2% classificaram seu conhecimento sobre a doença como regular/ruim, apenas 85,4% sabiam da existência da vacina contra o HPV, 92,7% gostaria de se vacinar contra a doença, apenas 74,4% levariam o filho e 67,1 levariam a filha para se vacinar. Os motivos encontrados para a não aceitação da vacina para os filho(a)s foram: a vacina faz com que as pessoas não utilizem outros métodos de prevenção e porque menino não tem útero/não precisa. Observaram-se lacunas no conhecimento sobre o HPV e via de transmissão, indicações e importância da vacinação, sendo fundamental a divulgação de informações. É necessária a implementação de ações voltadas para educação em saúde que abordem temáticas relacionadas às DST, incluindo o HPV, vacinação e outros métodos de prevenção.