Introdução: O bom estado nutricional infantil relaciona-se ao consumo alimentar, são fatores a disponibilidade de alimentos no domicílio, salubridade do ambiente e a adequação dos cuidados à criança. Tais condições estão ligadas ao nível da renda familiar, à oferta de serviços públicos de saúde, saneamento e educação. Para famílias de baixa renda são necessários programas governamentais compensatórios. A avaliação nutricional de crianças é uma forma de analisar o estado nutricional, planejar ações de promoção à saúde, prevenir doenças e realizar o tratamento precoce. O método mais simples para se conhecer o estado nutricional é a avaliação antropométrica. Diante do exposto o objetivo desse trabalho foi verificar o estado nutricional, por meio de avaliação antropométrica. Metodologia: Este estudo de delineamento transversal é resultado de um estágio curricular supervisionado de saúde da criança e do adolescente que foi desenvolvido no ano de 2019, com alunos do ensino fundamental de uma escola municipal do Rio de Janeiro. Resultados: A amostra foi constituída de 29 alunos de 10 a 13 anos matriculados no turno vespertino e no 5º ano do ensino fundamental. Desses 16 eram do sexo masculino e 13 do sexo feminino, observam que 62,1% da amostra apresenta IMC adequado, 20,6% apresentam-se sobrepeso, 6,9% apresenta obesidade e 10,4% apresenta baixo peso. Ao realizar avaliação sobre hábitos alimentares dos alunos observa que a maioria apresenta hábitos alimentares ricos em carboidratos, açucares e sódio e pobre em frutas e verduras. Após diagnostico situacional foi realizado uma palestra interativa com as crianças sobre a importância de mudanças dos hábitos alimentares e introdução de frutas e verduras na alimentação diária. Foi realizado degustação de diversas frutas pelos alunos. O crescimento da obesidade no público infantil caracteriza a transição nutricional que ocorre no país, está relacionado ao tipo de alimentação e mudanças no estilo de vida. O excesso de peso é um fator de risco para o desenvolvimento de dislipidemias, doenças coronárias e diabetes melitus. Conclusão: Concluiu-se que as crianças que obtiveram IMC dentro dos padrões de normalidade têm grande fator de risco para desenvolvimento de obesidade há médio ou longo prazo, visto os maus hábitos alimentares, observa então a necessidade de sensibilização também dos responsáveis, já que são eles que controlam e preparam os alimentos servidos a essas crianças.