Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DO ALUNO EGRESSO DO CURSO DE ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO
Relatoria:
Glebson Moura Silva
Autores:
- Andreia Freire de Menezes
- Allan Dantas dos Santos
- Rosemar Barbosa Mendes
- Jéssica dos Santos Costa
- Simone Yuriko Kameo
- Maria do Socorro Claudino Barreiro
- Fernanda Gomes de Magalhães Soares Pinheiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As universidades buscam formar profissionais de enfermagem com perfil generalista e humano com habilidades técnico-científicas e capacidade de inovação. Para atingir esse perfil, o acompanhamento dos egressos contribui para a transformação dos processos formativos, onde a sua desenvoltura é um dos parâmetros mais importantes da qualidade do ensino, e a crítica com sua formação acadêmica, possibilita a implementação de mudanças curriculares para melhor estruturação profissional. Objetivou-se conhecer o perfil profissional do aluno egresso do curso de graduação em Enfermagem de uma universidade situada na região nordeste do Brasil. A metodologia proposta foi do tipo delineamento transversal envolvendo egressos do período de 2016 a 2018. Os dados foram coletados via web, por meio de um questionário validado e testado com 10% do universo proposto para o estudo, após aprovação pelo comitê de ética em pesquisa, segundo parecer 1.021.823. Foi utilizando o Programa SPSS (Statistical Package For The Social Science versão 22.0 para Windows) e realizada análise descritiva dos dados. Os resultados evidenciaram que dos 114 egressos foram obtidas 52 respostas (45,6%); prevalência do sexo feminino 39 (73,1%) com idade de 22 a 36 anos (100%); 27 (51,9%) estudaram em instituição pública; 35 (67,3%) residiam no interior do estado; 20 (38,5%) com vínculo de trabalho no setor público, 12 (23%) no privado e 20 (38,5%) sem vínculo empregatício. Destes, 21 (40,4%) trabalhavam como enfermeiros, 11 (21,1 %) não trabalhavam na área da enfermagem e 20 (38,5%) estavam desempregados, sendo que 5 (9,6%) estavam como bolsistas de programas de pós-graduação do tipo residência e 9 (17,3%) de mestrado; 35 (67,3%) referiram que tiveram dificuldades para encontrar emprego na enfermagem. Dos enfermeiros ativos, 15 (46,9%) exerciam atividade na assistência com carga horária entre 20 e 40 horas semanais; 12 (37,5%) na docência com horário menor que 40 horas; 5 (15,6%) em cargos de gerência e jornada de 20 horas. Com relação a renda, 19 (59,4%) recebiam até 03 salários mínimos e 13 (40,6%) até 02 salários mínimos. 40 (76,9%) consideram a enfermagem uma atividade estressante. O acompanhamento da trajetória profissional dos graduados representa aspecto fundamental para avaliar a eficácia da sua atuação e reavaliação do ensino, podendo implementar políticas e estratégias de melhoria da qualidade, de modo a atender às necessidades atuais da sociedade e das diretrizes nacionais.