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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
COMPORTAMENTO SUICIDA EM HOSPITAL GERAL: CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
MARCIO ROBERTO PAES
Autores:
  • JAQUELINE VIEIRA SCHULTZ
  • RAFAELA MILDEMBERG
  • MIRIAM APARECIDA NIMTZ
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: O suicídio figura como grave problema de saúde em nível mundial. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Objetivos: verificar como o profissional de enfermagem de nível técnico percebe o paciente com comportamento suicida; verificar como o paciente com comportamento suicida é cuidado por profissionais de enfermagem de nível técnico e descrever as ações realizadas por profissionais de enfermagem de nível técnico diante do comportamento suicida. Metodologia: pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu no mês de Maio de 2019, em um hospital universitário de grande porte de Curitiba – Paraná com a participação de 227 profissionais da enfermagem de nível técnico. Utilizou-se de um questionário autoaplicável para a obtenção dos dados que foram submetidos Resultados: 76,8% dos profissionais referiram perceber a existência de pacientes com comportamento suicida em suas unidades; 73,9% já cuidaram desses pacientes; 44,8% dos participantes não reconhecem a relação entre transtornos mentais a tentativa de suicídio; 79,4% dos profissionais concordam que pacientes suicidas precisam de apoio espiritual e emocional. Acima de 70,4% dos profissionais afirmaram ter conhecimentos para identificar e cuidar de um paciente com comportamento suicida; 84,7% discordam que o suicídio pode ser considerado um ato covarde ou heroico; mais de 73,4% discordam que o pessoas com comportamento suicida são pessoas sem fé em Deus e que pretendem apenas chamar a atenção; 83,3% discordaram do dever de manter o sigilo ético quando o paciente refere pensamento ou planejamento suicida; 83,3% concordam que necessitam de maior habilidade para realizar cuidados aos pacientes com comportamento suicida; 90,1% dos profissionais entrevistados concordam que o risco de suicídio também está presente em pacientes internados em hospitais gerais e 88,7% afirmam que pacientes com comportamento suicida precisam de vigilância constante, por fim, 57,1% dos profissionais concordam que nem todos os suicídios possam ser evitados. Conclusões: os profissionais de enfermagem reconhecem a existência de pessoas com comportamento suicida, identificam os riscos, referem terem condições e conhecimento para cuidar de pacientes com comportamento suicida, discordam de julgamentos quanto ao suicídio e concordam que o risco de suicídio em pacientes de um hospital geral está presente e que esses precisam de constante vigilância.