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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO NO SETOR DE TRANSPLANTE RENAL EM UM HOSPITAL ESCOLA
Relatoria:
MICHELE APARECIDA SILVA MACIEL
Autores:
  • Isabela Macedo Vitorino dos Santos
  • Marcelle Aparecida de Barros Junqueira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução A insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem capacidades funcionais básicas, sendo dividida em aguda, ocorrendo de maneira súbita com possível reversão, e lesão renal crônica, com perda lenta, progressiva e irreversível. O enfermeiro responsável pelo setor de transplante renal deve estar sempre atento a fatores sociais, culturais e emocionais de seus pacientes, visto que passaram anos convivendo com uma doença progressiva, ligados a uma máquina de hemodiálise, interrompendo suas vidas e agora, realizaram um transplante, podendo envolver alegria, esperança ou medo diante o procedimento. Objetivos Relatar, a partir de uma experiência vivenciada, a importância do Enfermeiro ter mais do que conhecimentos teóricos, quando se lida com pacientes submetidos a transplante de rins. Metodologia Trata-se de um relato de experiência no período de março a agosto de 2019, em um estágio não-obrigatório no setor de transplante renal dentro de um Hospital escola no município de Uberlândia/MG. Resultados As práticas vivenciadas no setor de transplante renal aprimora a construção do profissional de enfermagem, uma vez que o contato com esses pacientes requer demandas emocionais diversificadas a todos os envolvidos no processo pós-transplante. Durante o período de estágio foi possível observar através das atividades realizadas como o acompanhamento dos enfermeiros na admissão do paciente e procedimentos de internação, que normalmente o paciente crônico renal, chega ao setor fragilizado pelo longo processo de espera por doadores frios, ou até mesmo pela procura por doadores in vivo, somado a isso as incertezas de que o transplante possa trazer complicações. A prática nesse setor requer uma perspicácia do enfermeiro e equipe de enfermagem, incluindo o estagiário, para lidar com essa avalanche de sentimentos, em um primeiro momento a prioridade é de procurar entender todos os aspectos clínicos da trajetória do paciente e seu contexto social visto que a maioria traz uma carga de limitações vinculadas a sua realidade. Conclusão O estágio não obrigatório é o caminho mais rápido da construção do profissional que deve estar atento ao paciente com um olhar aprofundado e holístico, sendo assim ajuda a lapidar qualidades fundamentais ao enfermeiro.