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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS RESIDENTES: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
Thalys Henrique Lima
Autores:
  • Rozivanha Sousa Mendes
  • Ewellyn Natália Assunção Ferreira
  • Fernanda Araújo Trindade
  • Raphael Resende Gustavo Galvão
  • Mônica Custódia do Couto Abreu Pamplona
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Síndrome de Burnout é uma síndrome psicológica decorrente do estresse e tensão emocional crônica, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal. A residência insere o recém-graduado no contexto do trabalho, proporcionando-lhe a oportunidade de adquirir experiência profissional e título de especialista na área escolhida. No entanto, considera-se que este pode apresentar fatores predisponentes para o desenvolvimento de desgaste físico e emocional relacionadas à idade, ao estado civil, à rotina de trabalho, ao tempo na instituição, aos conflitos de papel e ao suporte familiar, que poderão potencializar a vulnerabilidade à síndrome de Burnout. Objetivo: Descrever a manifestação de síndrome de Burnout em enfermeiros residentes. Metodologia: Trata-se de revisão da literatura, realizada através da utilização de descritores na busca de artigos publicados disponíveis em texto completo, no período de 2014 a 2019 disponíveis nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE. Resultados: após análise dos artigos, emergiram 4 categorias: sintomatologia da síndrome; fatores de risco para desenvolvimento da síndrome em residentes; perfil de residentes com pré-disposição para desenvolvimento da síndrome; consequências do não tratamento. Na primeira categoria tem-se como principais sintomas: grandes variações de humor; dificuldades de concentração; tremores; falta de ar; tonturas e dores de cabeça frequentes. Os fatores de risco apontados foram: carga horária de trabalho superior à 40h semanais, baixos salários, competitividade profissional, pressão e sobrecarga de trabalho, falta de disponibilidade para atividades de lazer. Culturalmente são atribuídas à mulher mais responsabilidades, portanto, na terceira categoria, tem-se a ocorrência maior de casos entre residentes enfermeiras que possuem idade até 30 anos, recém-formadas, casadas e com filhos. A quarta categoria indica que 80% dos residentes brasileiros apresenta algum tipo de sintoma, e quase nunca possui tempo para procurar ajuda, o que em 60% dos casos pode se agravar e levar ao isolamento social, ansiedade, transtornos mentais, depressão e suicídio. Conclusão: Enfatiza-se abordagem interdisciplinar com capacitação profissional para melhor reconhecimento de sinais e sintomas deste distúrbio em residentes. Sugere-se adoção de medidas de cunho preventivo e de promoção da saúde, considerando o impacto para a saúde do trabalhador em função do desgaste e adoecimento.