Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
INCIDÊNCIA DE LESÕES POR PRESSÃO EM PACIENTES ATENDIDOS POR UMA COMISSÃO DE CURATIVOS
Relatoria:
Julia Ampessan
Autores:
- Tarcísio Vitor Augusto Lordani
- Ariana Rodrigues da Silva Carvalho
- Geovana Schidt
- Cássia Aparecida Corna Stelle
- Elias Córdova Schneider
- Jaqueline Barreto da Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Definida como a ruptura da integridade da pele, as lesões proporcionam grandes alterações no estilo de vida do indivíduo acometido, independentemente de sua natureza. O profissional legalmente responsável pela manutenção da integridade da pele dos usuários do sistema de saúde é o enfermeiro, portanto, este deverá assistir o paciente de modo a prevenir e recuperar as rupturas da pele, incluindo as caracterizadas como lesões por pressão (LPP). As LPP constituem um tipo específico de lesão, relacionada a isquemia microvascular de tecidos, causada por uma compressão do tecido local contra uma proeminência óssea e uma estrutura externa rígida. Objetivo: Identificar a prevalência de lesões por pressão em pacientes atendidos por uma comissão de curativos durante o período de junho a setembro de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, secundário, realizado no banco de dados da comissão de curativos, entre os meses de junho a setembro de 2018. O presente estudo faz parte dos objetivos de um grande projeto intitulado “Avaliação e acompanhamento multiprofissional de pacientes portadores de lesões cutâneas assistidos em uma instituição hospitalar pública de ensino”, com parecer de aprovação no CEP/ UNIOESTE número: 2.989.411. Resultados: Durante o período, foram realizados, pela comissão de curativos, os cuidados com 94 lesões (100%), e destas 32 (34,4%) foram classificadas como LPP. O produto prevalente utilizado nesse tipo de lesão foi o uso do AGE (em 55,8%) e o estágio predominante foi o estágio II (50%). Conclusão: A identificação precoce dos riscos ao desenvolvimento de LPP podem prevenir de forma eficaz seu desenvolvimento, o que torna benéfico ao paciente e também a instituição de internação. Cabe ao enfermeiro a manutenção da integridade da pele do indivíduo, e, a partir dos dados coletados, identificamos uma alta prevalência do atendimento a LPP pela comissão de curativos.