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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE FERIDAS CRÔNICAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Relatoria:
SARA DARIANE GOMES
Autores:
  • Maíza Kássia Izabel Nunes
  • Regiane Novais da Silva Reis
  • Anna Beatriz Almeida Dourado
  • Michele Salles da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A pele é um dos órgãos que mais sofre mudanças no avançar da idade. Dentre as principais alterações decorrentes do envelhecimento normal, ressalta-se o processo de senescência, a pele se torna mais frágil e transparente, tornam os idosos mais sujeitos a desenvolver feridas crônicas¹.OBJETIVO: Relatar a vivência acadêmica desenvolvida em uma casa de repouso para idosos quanto as práticas dos profissionais de enfermagem na avaliação das feridas crônicas em idosos institucionalizados e do processo de tomada de decisão para seus relativos tratamentos. MÉTODO: Trata-se de uma vivência desenvolvida no Lar dos Idosos Paul Percis Harris no município de Rondonópolis/MT, através de aulas práticas das acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, Câmpus Universitário de Rondonópolis – UFMT/CUR. Com propósito de ampliar as habilidades na realização de curativos em feridas crônicas e raciocínio crítico das formas de tratamento e prevenção das lesões por pressão (LPP) em idosos. A atividade foi desenvolvida no período de junho a julho de 2018, sob a supervisão de uma enfermeira docente e de enfermeiros plantonistas do lar dos idosos. RESULTADOS: Inicialmente as aulas teóricas foram ministradas com o intuito de embasar conhecimento científico, para a condução das acadêmicas em relação a responsabilidade da enfermagem quanto ao desenvolvimento da Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE) sobre os cuidados aos idosos institucionalizados com feridas crônicas, e para à melhoria do tratamento. Durante a prática, nota-se que ao realizar o curativo, os enfermeiros buscam atentar as necessidades individuais e os fatores de risco que estão interferindo no processo de cicatrização, sejam eles intrínsecos ou extrínsecos. Foi essencial avaliar as condições da ferida, local, tamanho, a pele perilesional, bordas da lesão, secreções e a partir das evidências clínicas e recursos disponíveis planejar intervenções objetivando a cura, e a prevenção da reincidência das lesões. CONCLUSÃO: A experiencia vivida possibilitou a maior segurança ao lidar com feridas crônicas, além de planejar a SAE conforme a necessidade de cada idoso, traçar medidas de prevenção a novas LPPs. Vale ressaltar que o cuidado integral do idoso não deve estar voltado apenas para uma necessidade humana básica afetada, ou seja, integridade cutâneo-mucosa, mas sim direcionada para que as lesões não interfiram nas atividades da vida diária (AVD) e na qualidade de vida.