Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM PORTUGAL
Relatoria:
Antônia Ellen Jardani de Souza Medeiros
Autores:
- Gisele Mendes da Silva
- Edmara Chaves Costa
- Gabriela Silva Esteves de Hollanda
- António Luís Rodrigues Faria de Carvalho
- Lorita Marlena Freitag Pagliuca
- Monaliza Ribeiro Mariano
- Paula Marciana Pinheiro de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As Pessoas com Deficiência encontram-se ainda invisibilizadas em seus
modos de ser e em suas demandas, pois existem ainda preconceitos, discriminações e
exclusão social. O que se agrava diante da ausência e/ou dificuldades de execução de
políticas equitativas que assegurem seus direitos. Desse modo, a Tecnologia Assistiva se
apresenta como um instrumento facilitador na promoção da saúde desta clientela.
Objetivo: Descrever a avaliação da Tecnologia Assistiva sobre câncer de mama e
próstata junto a Pessoas com Deficiência Visual em Portugal. Metodologia: Estudo do
tipo metodológico realizado com Pessoas com Deficiência Visual, o qual foi concebido a
partir da avaliação de uma Tecnologia Assistiva em saúde, cuja temática retrata o câncer
de mama e próstata. Os dados foram coletados com instrumento validado, constituído por
17 itens distribuídos nos atributos objetivos, acesso, clareza, estruturação e apresentação,
relevância e eficácia e interatividade. A coleta dos dados ocorreu de junho de 2017 a
janeiro de 2018 na cidade do Porto em Portugal. A análise dos dados foi realizada a partir
do SPSS. Para participação do sujeito na pesquisa foi considerado o preenchimento da
declaração de autorização. Resultados: Participaram do estudo 31 Pessoas com
Deficiência Visual. Houve maior proporção de indivíduos no ensino fundamental (18) e
médio (15), com cegueira (18) e desenvolvimento da deficiência adquirido (17).
Portugueses em sua totalidade reconhecem a adequação da Tecnologia Assistiva quanto
sua “Estrutura e apresentação” nos itens, “apresenta o conteúdo de forma organizada” e
“possui estratégia de apresentação atrativa”. Asseguraram que a tecnologia “apresenta
informações necessárias para melhor compreensão do conteúdo” e o “conteúdo da
informação está adequado às suas necessidades”. Conclusão: As Tecnologias Assistivas
sobre câncer de mama e próstata foram consideradas adequadas pelos participantes.
Configuram-se como novas alternativas de ajuda técnica que possibilitam o acesso à
informação, promovendo a inclusão social e autonomia das Pessoas com Deficiência
Visual. Assim, pensar em Tecnologias Assistivas voltadas para os trabalhos de educação
em saúde das Pessoas com Deficiência é pensar na garantia desse direito a esse público.