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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
SIMULAÇÃO CLÍNICA DE ALTA FIDELIDADE: MENSURAÇÃO DA EXPERIÊNCIA COM O DEBRIEFING
Relatoria:
RADAMÉS BOOSTEL
Autores:
  • Jorge Vinícius Cestari Felix
  • Nilton Orlando da Silva
  • Jéssica de Oliveira Veloso Vilarinho
  • Lucas da Silva Ribeiro
  • Amanda Carolina de Oliveira Bialetzki Fontoura
  • Gabriella Lemes Rodrigues de Oliveira
  • Edivane Pedrolo
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: o debriefing é considerado o coração da simulação, é durante esta fase da estratégia de ensino que os estudantes são motivados a refletir, autoavaliar-se e expressar suas percepções, pensamentos e dúvidas e, assim, aprender com suas experiências. No entanto ainda são necessárias maiores investigações sobre esta etapa da simulação. Objetivo: mensurar a experiência do graduando em enfermagem durante o debriefing. Metodologia: pesquisa quantitativa, descritiva, realizada com 36 graduandos em enfermagem de uma universidade pública do sul do Brasil, entre novembro de 2018 e junho de 2019. Os alunos participaram de uma palestra sobre rebaixamento do nível de consciência, seguida de simulação clínica de alta fidelidade, realizada em duplas, com cinco minutos para o briefing, 10 para o cenário e 20 para o debriefing. Após o debriefing, os alunos foram convidados a preencherem a Escala de Experiência com o Debriefing, esta é uma escala americana validada no Brasil, que objetiva mensurar a experiência de estudantes de enfermagem junto ao debriefing. Ela contém 20 itens divididos em quatro fatores: 1. analisando os pensamentos e sentimentos; 2. aprendendo e fazendo conexões; 3. habilidade do professor em conduzir o debriefing; 4. orientação apropriada do professor. Os dados foram tabulados em planilha do Microsoft Excel® e analisados descritivamente. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer nº 2.387.308. Resultados: dos 36 participantes, 86,11% (n = 31) eram do sexo feminino, a média de idade foi de 23,40 ± 4,52 anos, 63,88% (n = 23) relataram ter participado previamente de até cinco simulações e 36,12% (n = 13) em mais de cinco. O fator 1 apresentou a menor média 4,61 ± 0,22 entre os valores atribuídos à experiência com o debriefing e o fator 3 apresentou a maior média 4,81 ± 0,03. O item 3 do fator 1 “O ambiente de debriefing foi fisicamente confortável” apresentou a menor pontuação entre os 20 itens da escala com média de 4,38 ± 0,64. O item 7 do fator 2 “O debriefing proporcionou-me oportunidades de aprendizagem” foi o que obteve maior pontuação com média de 4,88 ± 0,31. Conclusão: as habilidades do professor em conduzir o debriefing foram importantes para a aprendizagem dos participantes. No entanto é necessário que o ambiente seja confortável e agradável para que o aluno se concentre neste momento do processo de aprendizagem.