Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE À CRIANÇA COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO COM DIÁLISE PERITONEAL
Relatoria:
PAMELA DA CRUZ MACHADO
Autores:
- Maiara Dorea Ressurreição
- Luiza Santos Da Costa Neta
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma síndrome evidenciada pela perda progressiva e irreversível das funções renais e endócrinas que compromete o equilíbrio metabólico do organismo. Em crianças, influi no desenvolvimento físico, psicossocial e emocional, condicionando-as à mudanças no cotidiano. A utilização da diálise contribui para a condição patológica assim como promover melhoria na qualidade de vida. OBJETIVO: Descrever a atuação do enfermeiro frente à criança portadora de insuficiência renal crônica no tratamento com diálise peritoneal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), à partir dos descritores: “insuficiência renal crônica”, “pediatria” e “cuidados de enfermagem”. Como critérios de inclusão: artigos que abordassem o tema, disponíveis online, nos idiomas português e inglês, publicados entre os anos de 2010 a 2017. E como critérios de exclusão: artigos repetidos. Totalizando 8 artigos. RESULTADOS: Os principais cuidados descritos na literatura foram: esclarecer as dúvidas sobre a diálise peritoneal e oferecer apoio na adaptação ao tratamento, promover educação em saúde, observar o aspecto geral e realizar uma avaliação do desenvolvimento e crescimento pôndero-estatural, informar sobre os materiais necessários, e a técnica da troca da bolsa, orientar sobre a fixação do cateter, assepsia das mãos e uso de epi's, orientar sobre os cuidados específicos com o curativo do cateter, atentar-se a integridade da pele em torno do cateter, promover visita domiciliar periódica. CONCLUSÃO: A assistência do enfermeiro prestada à criança portadora de IRC deve ser humanizada e individualizada, proporcionando o manejo adequado do tratamento dialítico, a interação dos familiares, atendendo as necessidades do doente e orientando sobre à importância da continuidade da terapia.