Introdução: As arritmias cardíacas são alterações elétricas no coração, provocando mudanças no ritmo das suas batidas. Elas podem se apresentar de vários tipos, como as que aceleram os batimentos cardíacos e as que diminuem (taquicardia/bradicardia), e como as que fazem o coração pulsar com irregularidade (descompasso). O enfermeiro como membro integrante da equipe multidisciplinar é responsável pela avaliação clínica diária do paciente e pela resolutividade das respostas aos fenômenos de saúde, através da utilização de um conjunto de conhecimentos que é utilizado de forma sistematizada pelo processo de cuidar. Objetivo: Identificar as evidências das contribuições da Enfermagem sobre a temática das arritmias cardíacas no Brasil. Método: Estudo de revisão integrativa em literatura com abordagem qualitativa utilizando evidências disponibilizadas pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram analisadas 6 produções brasileiras da Enfermagem, sendo 5 da LILACS e 1 da BDENF sem definição de ano de publicação. Foram utilizados os descritores: Arritmias Cardíacas, Cuidados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Processos de Enfermagem e Enfermagem. Resultados: Os trabalhos avaliados foram classificados em três categorias, sendo elas Saber em Enfermagem, Perfil/Paciente e Novas Práticas em Saúde. Através destas, pode-se analisar que a Enfermagem tem papel fundamental na assistência ao paciente portador de arritmias, buscando a manutenção e/ou reorganização dos padrões vitais do paciente como a oxigenação, eliminação, circulação, entre outros. Sendo necessário o investimento de esforços para novas técnicas/práticas assistências que potencialize o tempo de reestabelecimento dos padrões individuais do paciente. E atuação do enfermeiro como educador para a manutenção da qualidade de vida dos pacientes e incentivo a pesquisa e capacitação dos profissionais para uma maior produção dos conhecimentos, visibilidade, reconhecimento e consolidação da profissão como ciência, inovação e tecnologia. Conclusão: Conclui-se que para atuação da Enfermagem de forma que possibilite identificar alterações nos padrões individuais dos pacientes, atuação efetiva na assistência e no seu papel como educador, é necessário investimentos tanto na formação desses profissionais, incentivando a pesquisa, quanto na educação continuada realizada dentro das instituições para a manutenção do saber/conhecer, tornando-os a par das principais novidades científicas e os incentivando na sua realização.