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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA HANSENÍASE EM FLORIANO: PADRÕES SOCIOECONÔMICOS
Relatoria:
ÉRICA DE ALENCAR RODRIGUES NERI
Autores:
  • Ellen Cristina da Costa Leite Sousa
  • Olivia Dias de Araújo
  • Telma Maria Evangelista de Araújo
  • Jonas Alves Cardoso
  • Anderson Fuentes Ferreira
  • Merval Pedro Guimarães Neto
  • Joelma Maria Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que apresenta distribuição heterogênea, sendo fundamental o seu mapeamento epidemiológico, com ênfase na análise espacial e na sua relação com fatores socioeconômicos. Assim, a operacionalização da atenção à saúde às pessoas vivendo com hanseníase deve acontecer por meio do mapeamento do espaço de vida com microlocalização dos casos, de modo a facilitar a compreensão da relação da doença com os modos de vida dessas pessoas. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo analisar o padrão espacial da ocorrência de hanseníase em Floriano, Piauí. MÉTODOS: Estudo ecológico descritivo com casos de hanseníase notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2001 e 2014, no município de Floriano, Piauí. Foram localizados 416 endereços dos casos, dos quais 299 (71,9%) pessoas foram incluídas estudo. Para o cálculo do Índice de Carência Social (ICS), foram utilizados os dados do censo demográfico de 2010, para analisar a existência de relação entre a os fatores socioeconômicos e a ocorrência da hanseníase. Na estatística espacial, foi utilizado o aparelho Global Position System Garmin Etrex para identificar os endereços e o Sistema de Informações Geográficas. Para a tabulação e cálculo das variáveis foi utilizado o software Stata 13.0. Foram gerados mapas temáticos para análise espacial da distribuição dos bairros em relação ao estudo. RESULTADOS: A carência social na zona urbana de Floriano aumenta da periferia para o centro. A distribuição espacial demonstrou que o maior número de casos se concentrou na área central e bairros próximos, onde há maior concentração de pontos. CONCLUSÃO: A estratificação dos bairros por classificação epidêmica promoveu uma melhor visualização da situação epidemiológica da doença no município. A análise dos bairros quanto ao ICS, apontou que as taxas de detecção são mais expressivas, onde se localizam os bairros de estratos de alta carência social.