Introdução: A mortalidade de crianças com idade inferior a um ano estabelece um dos principais pilares elencados para analisar os meios de condições de vida, além de avaliar o funcionamento dos serviços e da assistência prestada a uma determinada população. O ministério da saúde instituiu em 2015, a Política Nacional de Atenção Integral da Criança (PNAISC) que dá prioridade à primeira infância bem como o público de maior vulnerabilidade como as crianças com deficiência, indígenas, quilombolas e ribeirinhas, merecendo essa atenção especializada, trabalhando dentro do âmbito cultural. Objetivo: Averiguar os dados apresentados, sobre mortalidade infantil indígena. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura do tipo integrativa que utilizou como base de pesquisa a plataforma digital: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Como critério de inclusão aderiu-se artigos, disponível on-line na íntegra, no idioma português (Brasil), publicados de 2007 a 2019. Resultados e discussão: Segundo o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS) em 2016 cerca de 585 mortes de crianças menores de 1 ano foram registradas, o que equivale a 20,2% dos óbitos gerais analisados (GENANI, 2018). Nota-se que persiste no território nacional desigualdades eminentes nos marcadores de níveis mortalidade infantil, que se manifestam em todas as regiões nacionais (taxas alarmantes no Norte e com níveis inferiores no Sul e Sudeste), sendo o os marcadores socioeconômicos que contribui para essa disparidade (MARINHO et al, 2019). Dados apresentados pelo Conselho Indianista Missionário (CIMI) mostra um aumento de mortes infantis entre as populações indígenas com índices significativos no ano de 2016. Entre os fatores para mortalidade infantil antes do primeiro ano de vida em indígenas brasileiros, relaciona-se à desnutrição, anemia durante o período de crescimento, elevada carga de doenças infecciosas e parasitárias e a exposição a oscilação nutricional. Conclusão: É importante ressaltar que o engajamento de educação em saúde é uma ação que deve ser trabalhada dentro do contexto social indígena com implementação de oficinas que visa instruir e alertar sobre os indicativos de mortalidade e os principais condicionantes. Sendo necessário um monitoramento dos padrões de vida indígena. Visando à elaboração de planos como meio de promoção e prevenção, a fim diminuir as taxas de elevadas de doenças e agravos passíveis de mortalidade infantil.