Introdução: Inteligência emocional (IE) refere-se à capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmo e a gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos (Espert, Gascó; 2017). É na infância que ocorre o grande processo de aprendizado das relações sociais, quando se dão as experiências de individualidade (Ser) e de sociabilidade (Conviver). Duas grandes agências de socialização: a família e a escola, através das relações verticais (com adultos – Pais e Professores) e horizontais (com crianças e adolescentes – colegas amigos e irmãos), É processadas a aprendizagem de diversas emoções, desenvolvendo a inteligência Interpessoal e Intrapessoal (FRANCO; SANTOS; MADEIRA;2015).Objetivo: Analisar as publicações científicas sobre a inteligência emocional na enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, método que oferece resultados, a prática de intervenções e o conhecimento sobre o tema na busca pela saúde da mente dos profissionais de enfermagem, com busca nas bases de dados LILACS, IBESC, INDEX e CUMED, usando os descritores em português e espanhol. Foram identificados 53 artigos, após critérios de inclusão e exclusão, obtiveram-se 16 estudos que compuseram a amostra. Resultados: dos estudos incluídos na revisão 25% foram publicados em 2014. Os tipos de inteligência mais retratado, foi a necessidade da inteligência emocional nos profissionais da saúde. Todos os estudos relatavam os fatores de risco para uma doença mental. Conclusão: A inteligência emocional tem sido considerada de grande importância em todo contexto, tanto pessoal quanto profissional, pois é um dos critérios avaliativos para contratação de um indivíduo no mercado de trabalho, por meio da capacidade de pensar de forma integradas por competências emocionais e comportamentais. Analisando os estudos foi possível identificar a falta de registros, sobre a necessidade da inteligência emocional e o autocuidado em profissionais da enfermagem.