A limpeza do ambiente em uma unidade de terapia intensiva é um grande desafio quanto para a equipe de higienização quanto para equipe de enfermagem, devido ao tempo despendido para esta atividade, o número de equipamentos complexos ao leito, gravidade dos enfermos , fila de espera de pacientes no pronto socorro e UPAS , aguardando vaga de terapia intensiva, são fatores que exigem eficiência e tempo reduzido para a atividade de higienização, o que torna o desafio ainda maior. Método : pesquisa realizada em um hospital de tríplice fronteira de natureza quantitativa e qualitativa, foi comparada as médias de internação, permanecia e infecção e descolonização no período de 12 meses antes e 12 meses depois após a descolonização da unidade, essa rotina é realizada uma vez por ano, todos os pacientes são retirados da unidade e transferidos para outra dependência da instituição garantindo a continuidade da assistência, todos equipamentos, mobiliários, parede e teto passam higienização e validação utilizando a técnica de bioluminescência , foi padronizado um limite de 45 URL ( unidade relativa luz) medida através de um swab para todos os equipamentos e estruturas , sendo considerada reprovada a higienização caso exceda o limite acordado, dessa forma toda equipe tanto enfermagem quanto higienização devem repetir todo processo até alcançar o valor abaixo ou igual ao preconizado pela instituição. Objetivo relatar a experiência de sucesso após a implantação da rotina de descolonização e validação de limpeza terminal utilizando a técnica de bioluminescência para liberação de leitos.Resultados : de março de 2017 a março de 2018 o número de internações foi de 745, a média de permanência de 5,48%, e a taxa de infecção foi de 18,23%, após a descolonização - realizada em 30 de março de 2018 - de abril de 2018 a abril de 2019 , aumentou o número de internações - 829 , diminuiu a média de permanência que foi para 4,53% e ataxa de infecção, que foi de 5,93%.Conclusão: o número de internações e a média de permanência não teve mudança significativa quanto a comparada á média de infecção , que diminuiu cerca de 33%, o que engajou as equipes a realizarem a rotina de limpeza tanto concorrente quanto terminal de forma mais eficaz, trazendo mais garantia na ações e medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde e segurança do paciente.