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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
EXPERIÊNCIA MATERNA NO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO NO PRIMEIRO MÊS DO RECÉM-NASCIDO
Relatoria:
Vanessa Cappellesso Horewicz Felix
Autores:
  • Kamila Caroline Minosso
  • Claudia Silveira Viera
  • Marialda Moreira Christoffel
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O aleitamento materno (AM) é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança, com eficiente intervenção para redução da morbimortalidade infantil. No entanto, as mães ainda referem dificuldades nesse processo, que acabam levando ao desmame precoce. Objetivos: Identificar a prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME) no primeiro mês de vida do recém-nascido e conhecer as dificuldades encontradas no processo de AM. Método: Estudo quantitativo, descritivo de desenho transversal, realizado com 45 nutrizes no primeiro mês após o parto. Variáveis analisadas: tipo de parto, idade gestacional (IG), sexo, peso, medidas antropométricas, tipo de aleitamento, percepção materna com o aleitamento materno e a experiência da nutriz no hospital. Projeto aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos número 2.507.525. Resultados: Do total da amostra a maioria dos RN eram do sexo masculino (n= 28; 62,2%), 32 (71,1%) nasceram de parto vaginal, 73,3% com IG entre 38 e 40 semanas, com peso entre 3.000 a 3.500g (39,6%) e 77,78% tiveram alta em AME. Com um mês de vida os RN em sua maioria (n=21; 46,2%) estavam com peso entre 3.000 e 4.000, a altura entre 50 e 54 cm em 63,8% e o perímetro cefálico entre 36 e 38 cm em mais de 50%. Com relação ao AM com um mês de vida, a maioria (n=32; 71,1%) manteve de forma exclusiva. No que se refere à percepção materna sobre o AM, 44,4% (n=20) tiveram dor no mamilo, 24,4% (n=11) inflamação, 20% (n=9) acreditavam que não estavam produzindo leite suficiente e apenas 5 (11,1%) não viam o seu bebe subir de peso. Referente à experiência da nutriz no hospital durante o nascimento de seu bebe e sua percepção de apoio recebido, a maioria (n=28; 62,2%) não receberam informações no hospital antes do bebe nascer, no puerpério imediato, 62,2% (n=28) aprenderam diferentes técnicas de amamentação, 86,7% (n=39) foram orientadas a dar leite materno sem substituir por outros líquidos e amamentar sempre que o bebe pedir, 88,9% (n=40) relatam que foram supervisionadas pelo menos uma vez enquanto amamentavam. Conclusões: As mulheres que tem alta na maternidade em AME tem maior probabilidade de manter no primeiro mês após o parto, o que mostra a importância da equipe de enfermagem na maternidade no empoderamento da puérpera e a influência da família e da avó são significativas quando se trata da interrupção do AME. Portanto, o apoio dos profissionais da atenção básica se torna primordial.