Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
NEOPLASIA MAMÁRIA EM MULHERES: ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS MAIS RECENTES
Relatoria:
THAÍS STERFFANNY SILVA CORDEIRO
Autores:
- José Gutemberg da Conceição Oliveira
- Hayssa Soares da Silva
- Marcela Augusta Nascimento da Costa
- Simone Maria da Silva
- jessyca Ebany Alvares da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O câncer é uma neoplasia maligna, caracterizada pelo desenvolvimento anormal das células, que se apresentam com o crescimento anômalo e desordenado, invadindo tecidos e órgãos substituindo o tecido saudável. O câncer de mama é um grave problema de saúde pública, não só pela incidência e morbi-mortalidade, como pelo alto custo do tratamento. Essa doença pode provocar limitações estéticas, funcionais e psíquicas, interferindo na sexualidade e auto-imagem da mulher. Objetivo: Avaliar a epidemiologia em estudos mais recente sobre o câncer de mama em mulheres. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada nas bases de dados Scielo, Medline e BVS. Compuseram a amostra 6 artigos que demonstraram bons resultados para o devido estudo. Resultados: Nas últimas cinco décadas, até o ano de 2018, a incidência desse câncer aumentou 1,5 % por ano em todo o mundo, sendo ainda maior nos países em desenvolvimento. No período entre 2010 e 2018, o câncer matou 7,6 milhões de pessoas, em todo o mundo. Essa Neoplasia é responsável por 13% das causas de óbitos no mundo independente do sexo, sendo o câncer de mama a principal causa de morte no sexo feminino. De acordo com o Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (SISMAMA), as estimativas para o ano de 2020 apontam para a ocorrência de 253.030 novos casos de câncer de mama no Brasil. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer no sexo feminino são de mama. A Sociedade Americana de Cancerologia divulgou que 1 em cada 10 mulheres tem grandes chances de desenvolver o câncer de mama. Conclusão: O aumento das taxas de incidência e mortalidade por câncer mamário no Brasil devem ser avaliada de forma criteriosa, já que há melhoria na oferta de diagnósticos da doença, aumento na quantidade de registros e uma disseminação mais eficaz nas formas de comunicação sobre a doença e que não se deve simplesmente observar isoladamente o número de casos novos. O diagnóstico precoce das alterações mamárias tem papel decisivo no prognóstico, devido a sua etiologia e patologia complexa. A análise criteriosa dos profissionais e os conhecimentos das próprias mulheres sobre essa patologia pode ser um fator preventivo que é capaz de impedir à evolução da neoplasia, evitando agravos à saúde.