Introdução: Com o alto índice de pessoas acometidas pela depressão, é inegável a importância da capacitação dos profissionais na atenção primária para acolher adequadamente o usuário, ofertando um atendimento com um olhar holístico na tentativa de minimizar e orientar vítimas da depressão, juntamento com os seus familiares ou responsáveis. Objetivo: Conhecer através da literatura o papel da atenção básica no tratamento da depressão.. Métodologia: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que buscou levantar estudos que focassem, “como está sendo o cuidado com o indivíduo com depressão na atenção primária?” A pesquisa foi realizada nos meses de fevereiro/março 2019 a partir da consulta de estudo existente na literatura. Definiram-se, como fonte de buscas as bases de dados; LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência Sociais e da Saúde), BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online).com descritores “saúde mental”; “atenção primária”, “depressão” e “cuidados”, com operadores boleanos and/or, Incluímos artigos publicados na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra e publicados entre 2015 e 2019. Resultados: Conforme caderno de saúde mental na atenção básica, a depressão leve deve ser acolhida e tratada na atenção básica, essa deve dispor de atendimentos individuais com oferta da terapêutica medicamentosa associada a atividades de grupo, bem como suporte aos familiares. Contudo, os estudos revelaram a dificuldade dos profissionais da atenção básica manejar com pacientes depressivos, encaminhando na maioria das vezes aos Centros de Atenção Psicossocial, CAPS que deveriam atender a demanda de pacientes com transtornos graves e persistentes. Conclusão: Além de ter papel de promover a saúde mental, a atenção básica, deve tratar os casos de depressão leve nos territórios, entretanto capacitar os profissionais e desmistificar o sofrimento mental é de fundamental importância para que se logre êxito nesse campo.