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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DESCRIÇÃO DAS PESSOAS QUE AUXILIAM IDOSOS EM SUAS ATIVIDADES
Relatoria:
Liandra de Alencar Marques
Autores:
  • Aires Garcia dos Santos Junior
  • Fernando Ribeiro dos Santos
  • Joana D'arc Marques de Souza
  • Wilson Pimentel Júnior
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: Segundo relatório do Fundo de População das Nações Unidas (2012), melhoras na nutrição, nas condições sanitárias, nos avanços da medicina, nos cuidados com a saúde, no ensino e no bem-estar econômico, proporcionaram o aumento da longevidade. Entretanto, a melhora na expectativa de vida não indica necessariamente qualidade de vida desses indivíduos. Objetivo: Descrever as pessoas que mais ajudam os idosos nas tarefas de casa. Método: Estudo descritivo, transversal de natureza quantitativa. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão a pesquisa contou ao final com n=106 (100%) idosos participantes. Esse estudo está vinculado ao projeto de pesquisa intitulado: “Centro de Convivência de idosos: uma abordagem multidimensional e suas implicações para a saúde”, o qual foi aprovado pelo parecer número 1.703.454/2016, do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CAAE 57140816.4.0000.0021. Resultados/Discussão: Observou-se alto grau de dependência na realização da maior parte das atividades. Identificou-se que a maior parte do auxílio para essas atividades vem dos filhos com 32,1% (n=34), em seguida companheiro (a) com 15,1% (n=16), não sabe ou não respondeu 44,3% e outros 8,5% (n=9). O conhecimento dessas particularidades favorece o desenvolvimento de medidas adequadas de cuidado, visando à qualidade de vida do idoso e diminuição da sobrecarga ao cuidador (PORCÍCULA et al. 2014). Conclusão: É necessário a atuação conjunta entre os familiares, cuidadores e profissionais de saúde nas atividades que geram dependências, além de ser essencial estabelecer responsabilidades compartilhadas e planos de cuidados que busquem um desempenho satisfatório dos indivíduos (LENARDT ET AL, 2014). Portanto, esses dados permitem ao enfermeiro o desenvolvimento de ações de prevenção e promoção da saúde, alinhados as reais necessidades desses usuários, compreendendo suas limitações e favorecendo a implementação do autocuidado (VAN HET BOLSCHER-NIEHUIS et al., 2016).