Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
USO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO POR MULHERES EM UMA MATERNIDADE
Relatoria:
Juliana Eliza Ivanki
Autores:
- SILVANA REGINA ROSSI KISSULA SOUZA
- DAYSA ARAÚJO FERREIRA PINTO
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Além das modificações orgânicas que ocorrem durante o período gestacional, essa nova fase também se configura em grandes alterações psicológicas e emocionais, e a dor é algo fisiológico, e denota um dos mais importantes indícios de que o trabalho de parto se inicia. Objetivo: conhecer a experiência da puérpera referente ao uso dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o trabalho de parto em uma maternidade pública de Curitiba/PR. Metodologia: trata-se de um um estudo descritivo de abordagem qualitativa. Foram abordadas 26 puérperas no alojamento conjunto, dentre essas, nove entravam nos critérios de exclusão e três não aceitaram participar da pesquisa, gerando um N=14. Os critérios de exclusão foram puérperas que não realizaram seus trabalhos de parto na maternidade, menores de 18 anos, que tenham dificuldades de expressão ou compreensão do idioma nacional ou que não utilizaram métodos não farmacológicos. A coleta foi em junho de 2019 por meio de uma entrevista semiestruturada mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise dos dados foi temática proposta por Minayo (2016). Resultados: quatro núcleos dos sentidos formaram a categoria temática“ O uso de métodos não farmacológicos para enfrentar o trabalho de parto”. Já outros dois núcleos formaram a segunda categoria: “A presença como método não farmacológico para alívio da dor”. Na primeira, o uso da água foi citado em 11 discursos dentre as 14 entrevistadas, a água quente foi um meio de relaxamento e fator importante para o alívio das dores, além de perceberam o aumento da dilatação e a aceleração do parto. Houve também a associação dos métodos, como a bola, cavalinho, massagens e movimentação, o que trouxeram um melhor enfrentamento por parte das mulheres nos seus trabalhos de partos e os desfechos. Na segunda categoria, a presença do acompanhante representou um meio para o alívio da dor fundamental, por serem responsáveis pela efetivação de alguns métodos como a massagem e promoveram o apoio e conforto. Já a equipe teve suma importância, já que as orientações baseadas nas boas práticas trouxeram satisfação e alívio das dores. Conclusão: o uso de diferentes métodos não farmacológicos representaram uma experiência adequada, que além de amenizar o desconforto provocado pelo processo natural do parto, também promoveu maior autonomia e protagonismo da parturiente no nascimento.