Introdução: No Brasil, o Sistema Único de Saúde utiliza plantas medicinais como prática complementar, sendo essa regulamentada pela Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que tem por objetivo principal garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos1. Os usuários que utilizam esta terapia precisam de uma prescrição adequa¬da e além de informações sobre possíveis interações medicamentosas, pois o conceito de que o uso de planta medicinal não faz mal, leva muitas vezes o paciente a não comentar que está fazendo uso deste recurso2. Tal pratica é incentivada mundialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: Realizar atividades de Educação em Saúde para um grupo de idosos da Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Rondonópolis (UFMT/CUR), relacionadas ao tema Uso racional de plantas medicinais. Método: O presente trabalho trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos acadêmicos de enfermagem no projeto de extensão “Qualidade de vida na terceira idade 2019”, realizado no Núcleo de Estudos e Atividades da Terceira Idade (NEATI). Através de palestras com temas relacionadas à saúde. Ao final da palestra realizada, foi distribuído um folder com todas as orientações dadas durante a palestra, com o objetivo de fixar as informações. Resultados: Foi debatido durante a palestra, funções das plantas, sendo essas as mais populares, modo correto de preparo para cada tipo de planta, como: Infusão, decocção ou cozimento e maceração, métodos de identificação da folha, diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais e possíveis interações medicamentosas. Os idosos possuíam muitas dúvidas sobre a forma de uso das plantas, as quais foram esclarecidas e incentivados a conhecer todos esses processos descritos anteriormente antes de fazer uso continuo ou esporádico. Conclusão: A atividade desenvolvida contribuiu para conhecer as necessidades do idoso na identificação das plantas, além de ajudar a compreender melhor o tratamento complementar ao medicamentoso, tanto pelo profissional de saúde, quanto pelo idoso.