Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
REDUÇÃO DA COBERTURA VACINAL DE INFLUENZA EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS
Relatoria:
NICOLLY BEATRIZ HACHBARDT
Autores:
- JULIANA HERRERO DA SILVA
- ANA CLAUDIA PEREIRA TERÇAS TRETTEL
- LHAYS EMILLY DA SILVA MORAES
- CLEIDE DANIELLE BENITES BRITZ
- ALINE DA SILVA CALDEIRA
- MARIA CLARA PEREIRA LEITE
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Integrada as ações de vigilância epidemiológica, a vacinação é uma estratégia utilizada no controle e erradicação de doenças imunopreviníveis, sendo uma delas a influenza, uma infecção viral aguda do sistema respiratório com alta taxa de transmissibilidade potencializando a ocorrência de pandemias. A campanha nacional contra influenza ocorre anualmente vislumbrando cobertura vacinal dos grupos de risco estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) que através do informe técnico anual estabelece a meta de cobertura. O presente estudo visa analisar a cobertura vacinal das três esferas, nacional, estadual e do município de Tangará da Serra – MT. Trata-se de estudo quantitativo realizado em março de 2019 com dados disponíveis no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) e do Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN). As análises evidenciaram nas três esferas, alcance de metas da população alvo geral entre 2013 e 2018, entretanto, em 2017 apesar da meta ser aumentada pelo MS, a mesma apresentou redução tanto nacional quanto estadual, mantendo uma média de 77%, já no que tange ao município de Tangará a cobertura manteve-se acima de 90% o que não garantiu a ausência da patologia, sendo registradas oito notificações suspeitas, duas confirmações que evoluíram para óbito. Esse grupo possui grande taxa de internação, sendo que os óbitos ocorrem maioritariamente em crianças previamente saudáveis, o que torna necessário atenção ao alcance de cobertura vacinal visto que mesmo em locais com metas atingidas há a ocorrência da forma grave do agravo. Crianças frequentam locais populosos (creches, etc) aumentando o potencial de transmissibilidade tornando necessário estratégias para aumentar a adesão de pais e crianças através da divulgação de informações sobre o agravo, a vacinação, viabilizando ambientes menos traumáticos (enfeites e lembrancinhas) garantindo a prevenção dessa doença na comunidade.