Introdução: As Tecnologias no ambiente de trabalho influenciam de forma positiva e negativa a saúde dos trabalhadores de Enfermagem. Logo, é necessário compreender os possíveis impactos do uso das tecnologias em ambiente de terapia intensiva para que seja proporcionado aos trabalhadores condições favoráveis e consequentemente ao paciente/cliente a assistência de melhor qualidade. Objetivo: identificar aspectos positivos e negativos do uso das tecnologias na UTI e descrever os possíveis impactos na saúde do trabalhador de enfermagem. Método: trata-se de uma revisão integrativa. adotou-se como critérios de inclusão artigos publicados nos seguintes idiomas: português, inglês e espanhol; artigos originais, disponíveis na integra e recorte temporal dos últimos 10 anos. e como critérios de exclusão foram os artigos duplicados nas bases de dados, artigos que não respondiam a questão norteadora. Teve se como resultado o total de 84 publicações que obedecidos os critérios de seleção resultaram 11 artigos. Resultados: A metodologia mais apresentada foi a do tipo qualitativa e descritiva. O ano de 2016 houve um maior número de publicação. O tema que mais se destacou foi a identificação e o uso das tecnologias em UTI e a preocupação com a ocorrência de causas e eventos adversos decorrentes ao uso inapropriado dos equipamentos. Observou-se como fator positivo a importância da apropriação dos saberes tecnológicos pelos trabalhadores de enfermagem e como fator negativo a falta e/ou conhecimento ineficaz em relação ao uso dos equipamentos tecnológicos. E como impacto na saúde do trabalhador observou se como fator positivo a complexidade do maquinário e a constante atualização das práticas tecnológicas pelos profissionais e como fator negativo, a falta de destreza no manuseio do equipamento pelo profissional. Conclusão: Constatou-se que a educação permanente e a troca de saberes entre toda equipe de UTI ao que se refere ao uso das tecnologias, são primordiais para as práticas seguras do cuidar. As evidências científicas apontaram a importância de constante atualização através de rotinas e protocolos assistenciais e a participação dos gestores do cuidado, visando melhora da qualidade assistencial e da saúde dos trabalhadores de Enfermagem.