LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A NÃO ADESÃO MEDICAMENTOSA DOS PACIENTES HIPERTENSOS NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
Islaine Lins Nepomuceno
Autores:
  • Vanessa Santana Fernandes
  • Ygor Cardoso da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica de caráter multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA sistólica >= 140 mmHg e/ou PA diastólica >= 90 mmHg). Sabe-se que a identificação precoce dos casos de HAS, bem como o vínculo entre os usuários e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são considerados elementos essenciais na regulação deste agravo. Tem-se demonstrado que os pacientes relatam mudanças em sua qualidade de vida quando aderem ao tratamento, porém há uma grande preocupação em relação àqueles hipertensos que não aderem às medidas terapêuticas. Nessa perspectiva, o profissional de enfermagem no cuidado à pessoa hipertensa, manifesta uma parcela de contribuição através do contato rotineiro e direto à clientela. Objetivo: Identificar qual a atuação do enfermeiro frente a não adesão terapêutica dos pacientes hipertensos da unidade básica de saúde. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Para a sua construção utilizou-se bases de dados onlines em saúde, a saber: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e publicações do recorte temporal de 2015 a 2018. Resultados: Através das análises, evidencia-se que a não adesão terapêutica dos pacientes hipertensos refletem em aspectos biológicos, sociais, econômicos e culturais dos indivíduos. No Brasil, a prevalência da HAS varia de 19% a 44% (que dependem do critério adotado e processo de aferição), com frequências mais elevadas entre os maiores de 60 anos e os de menor escolaridade. Cerca de 65% dos idosos são hipertensos e entre mulheres maiores de 75 anos a prevalência pode chegar a 80%. Conclusão: O enfermeiro é fundamental para uma positiva modificação desta problemática, sua contribuição é significativa mediante a prestação da assistência, favorecendo o interesse do paciente à terapêutica sugerida. Através de ferramentas adequadas, como a educação em saúde, em que demostrem o esclarecimento sobre a patologia e a desmistificação sobre o uso dos fármacos, ressalta-se também, que por meio do estabelecimento do vínculo de confiança entre o enfermeiro e paciente no momento da consulta de enfermagem, é possível alcançar o maior índice de aceitação medicamentosa.