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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO ASSOCIADOS A DEPRESSÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
YGOR CARDOSO DA SILVA
Autores:
  • Islaine Lins Nepomuceno
  • Vanessa Santana Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A depressão é definida como um transtorno mental, caracterizada por tristeza, falta de confiança, perda da autoestima entre outros sintomas. Representa um problema de saúde pública, podendo afetar indivíduos de diferentes faixas etárias. Muitas vezes ela traz como consequência o suicídio, sendo então um fenômeno complexo, trazendo intenso sofrimento à vida dos acometidos, de seus familiares, amigos e comunidade. Os profissionais de enfermagem estão no grupo dos mais propensos aos problemas de saúde mental, dentre eles a depressão, justificado por lidar com o sofrimento humano, a dor e a tristeza. Objetivo: Identificar quais os fatores de riscos que ocasionam a depressão à equipe de enfermagem, bem como suas medidas de prevenção. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tendo como base de dados a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e ScienceDirect. Foram selecionados oito artigos nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Evidencia-se que a depressão não possui causas específicas, sendo bastante abrangente. Dentre os fatores de riscos, ressalta-se que a enfermagem é composta na sua maioria por mulheres, destas, as com estado civil casadas lidam em seu cotidiano com o trabalho, atendem às demandas dos filhos, do companheiro e da casa, o que favorece o desenvolvimento de um quadro de estresse que pode culminar com depressão. Conclusão: Fatores como frustrações, perdas significativas que possam atingir o indivíduo emocionalmente, sentimento de baixa autoestima, desesperança, mudanças de humor de forma negativa, precariedades no trabalho, sobrecarga horária, desvalorização salarial, conflitos interpessoais, esgotamento físico e emocional, configuram-se como fatores de riscos para o aparecimento desse transtorno. Para minimização desse quadro, é crucial debater mais sobre esse problema, utilizar-se de escuta qualificada, vínculo e acolhimento com os acometidos, os quais devem ser compreendidos não só como profissional da área da saúde, mas como um indivíduo que precisa de cuidados com a sua própria saúde. Destarte, medidas preventivas são criadas para reverter essa situação, como implantação de programas de atenção à saúde dos trabalhadores que envolvem grupos de discussão, grupos de vivências, psicoterapia e administração participativa.