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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRESSE MATERNO PÓS-ALTA DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO
Relatoria:
Fabiana Paes Nogueira Timoteo
Autores:
  • Fernanda de Castro Pereira
  • Maria Aparecida Baggio
  • Cláudia Silveira Viera
  • Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Resumo Introdução – O nascimento prematuro de um filho, evento inesperado e não planejado na vida dos pais, é condição que provoca mudanças na dinâmica e na rotina da família. Os pais precisam adaptar-se, repentinamente, à condição de pais de recém-nascido prematuro e, o estresse vivenciado pelos pais no cuidado do prematuro, após a alta da UTIN, merece avaliação e atenção profissional, uma vez que pode interferir na competência parental e refletir negativamente no cuidado ao prematuro. Após a alta hospitalar, compete à família o cuidado do prematuro, todavia, são as mães que, na maior parte das vezes, desempenham a competência do cuidado integral à criança no domicílio. Nesse sentido, para o atendimento das múltiplas necessidades dessa mãe, exige por parte da equipe de saúde, há necessidade de disponibilidade, sensibilidade, escuta atenta da equipe de saúde, com o uso de ferramentas que auxiliem na identificação de eventos estressores vivenciados, que possam comprometer o cuidado do recém-nascido pré-termo. Objetivo - Identificar o nível de estresse materno após a alta do recém-nascido prematuro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e suas possíveis correlações com as características sociodemográficas familiares. Metodologia - trata-se de pesquisa quantitativa e exploratória, cuja coleta e análise de dados ocorreram pela aplicação da escala Índice de Estresse Parental, com 51 mães de recém-nascidos prematuros em seguimento ambulatorial pós-alta num hospital escola do Oeste do Paraná, de agosto a dezembro de 2015. Correlação de dados de estresse materno com condições sociodemográficas das mães realizada através do método de Monte Carlo. Resultados - A maioria das mães eram adultas jovens; 62,7% possuíam renda até três salários mínimos; 66,6% eram casadas/união estável e 49,0% possuíam entre 10-12 anos de estudo. A média de estresse materno foi de 49,6, sendo compatível ao estresse de vida cotidiano. Na correlação das variáveis, não houve diferença estatística significativa entre estresse materno e características sociodemográficas familiares. Conclusões - Após a alta hospitalar as mães apresentaram estresse compatível com o estresse de vida cotidiano, o mesmo enfrentado por mães de recém-nascido a termo, sem influências das condições sociodemográficas. Os resultados do estudo podem contribuir com a assistência em saúde de famílias de recém-nascidos prematuros, na transição do hospital para casa, visto que são incipientes os estudos sobre este assunto.