Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERIZAÇÃO DE ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
Relatoria:
Carolina Pasinatto
Autores:
- Mariane Comparin
- Emanuele Finkler
- Miriã Lino
- Camila Pereira
- Tarcisio V. A. Lordani
- Ariana R. S. Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Ansiedade e depressão em jovens estão associadas a má qualidade de vida durante o período universitário, não só vinculado à maus hábitos alimentares e de vida, mas também à incapacidade de lidar com problemas associados ao curso e a sua futura profissão. Objetivo: Investigar os níveis de ansiedade e depressão entre os estudantes do primeiro ano de enfermagem em uma universidade pública no interior do Paraná. Método: Estudo quantitativo, exploratório, descritivo, transversal, realizado em universidade pública no interior do Paraná; parte de um estudo maior que visa investigar a ansiedade e depressão entre a comunidade acadêmica da Enfermagem dessa universidade, e obedeceu às normativas da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados ocorreu nos meses de março e abril de 2019, com auto aplicação de instrumentos como o de caracterização sociodemográfico-acadêmico e da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Foi realizada estatística descritiva para as variáveis, bem como avaliação da consistência interna dos itens da escala por meio do alfa de Cronbach, considerando satisfatórios valores maiores que 0,7. Resultados: Entre os 37 participantes, 31 (83,8%) eram mulheres e apresentaram uma idade média de 19,65 (D.P.=2,03), variando de 18 a 25. 33 (91,7%) mencionaram que se identificam com o curso. Desses, 91,9% disseram estar satisfeitos com o curso em andamento. Quando questionados se em algum momento da vida já sentiram que a vida não lhes fazia sentido, 24 (64,9%) responderam que sim. Em consonância, 7 (18,9%) responderam que não se sentem felizes; 51,4% consideram que a saúde atual é boa. A universidade conta com acompanhamento psicológico gratuito, e dentre eles 30 (81,1%) disseram ter conhecimento sobre o serviço. Em relação a autopercepção acadêmica, 51,4% se consideram um aluno bom. Na análise dos dados por meio da HADS, onde os valores médios foram, respectivamente de 9,17 e 6,25; a confiabilidade por meio do alfa de Cronbach para ansiedade e depressão foi, 0,189 e 0,783. Na categorização da escala, 61,1% foram classificados como ansiedade com sintomas e 27,8% apresentaram sintomas de depressão. Conclusões: No primeiro ano de graduação, acadêmicos apresentam sinais de ansiedade e depressão e associam esses fatores com a sobrecarga da vida acadêmica, dissociação do convívio familiar, em vezes mudança de cidade, distanciamento de amigos próximos e outros fatores decorrente do ingresso na universidade.