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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA - UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
Gabriele Cristine Metzger
Autores:
  • Bruna Chiossi Presoto
  • Eduarda Vanessa Arossi
  • Morgana Cristina Nardi
  • Vanessa Aparecida Gasparin
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sífilis congênita configura-se como um agravo da sífilis, podendo ser transmitida para o feto verticalmente (intraútero) ou quando há a passagem do feto pelo canal vaginal na hora do parto (BRASIL, 2015). No Brasil, entre os anos de 2014 a 2018, 93.781 casos de sífilis congênita foram notificados (BRASIL, 2019). Objetivo: Identificar como é realizada a prevenção da sífilis congênita no Brasil. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, baseada nas publicações ministeriais e na busca de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados/Discussão: A sífilis congênita é consequência da disseminação da bactéria da gestante que está infectada que recebeu tratamento inadequado ou não tratada para o feto através da placenta (SÃO PAULO, 2016). A transmissão pode acontecer no parto ou em qualquer fase da gestação, no entanto, essa probabilidade aumenta nas fases inicias do contágio, pois há maior número de espiroquetas na circulação (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006). O desafio da saúde é alcançar o controle por meio da interrupção da cadeia de transmissão da doença e prevenção de novos casos. A prevenção é feita a partir de várias ações, dentre elas: incentivar o uso de preservativos com os parceiros sendo eles fixos ou não (que já são distribuídos gratuitamente nas unidades de saúde), considerada estratégia de maior relevância com vistas a prevenção, realizar periodicamente o teste de detecção da sífilis, principalmente quando há a intenção de engravidar e quando positivo realizar tratamento correto em ambos parceiros (SÃO PAULO, 2016). Deve-se ainda criar estratégias nas unidades básicas para sensibilização de como a doença é, qual o modo de transmissão e as formas de evitá-la, bem como o aconselhamento referente à importância de comunicação com o parceiro (a). Outra forma de prevenção é incentivar a gestante a comparecer as consultas de pré-natal para obter o diagnóstico de sífilis materna precocemente e tratamento correto, juntamente com o parceiro (a), além de garantir que não haja a interrupção do tratamento, e que seja realizado o controle mensal de titulação materna (BRASIL, 2015). Conclusão/Considerações A detecção precoce e as intervenções realizadas corretamente e em tempo oportuno reduzem significativamente os riscos associados à transmissão da sífilis congênita, proporcionando benefícios a gestante e ao feto.