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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS ENFRENTADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À VÍTIMA DE PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR
Relatoria:
LORRANE RAFAELA DE SOUZA BRASILEIRO
Autores:
  • BRUMA FAGUNDES DE CARVALHO
  • ROSANGELA GONÇALVES RIBEIRO
  • WESLEI MOREIRA DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardíacas isquêmicas estão entre as dez principais causas de morte no mundo, provocando a morte de sete milhões de pessoas em decorrência de parada cardiorrespiratória (PCR), a qual pode ser entendida como a interrupção do funcionamento do bombeamento cardíaco e do sistema respiratório, as quais podem ser explicados pela ausência de pulso e pela ausência de movimentos respiratórios em um paciente que se encontra inconsciente. Assim, ao considerar a PCR como uma emergência clínica, seu atendimento deve ser efetuado por uma equipe qualificada, competente e preparada para atender de forma rápida e sistematizada aumentando as chances de resposta do paciente aos procedimentos e consequentemente a sobrevida dos pacientes vitimados por essa condição no ambiente intra-hospitalar. O estudo objetivou identificar os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na assistência ao paciente vítima de parada cardiorrespiratória no ambiente intra-hospitalar. Foram utilizadas como base de dados Lilacs, Scielo, MedLine, literaturas de enfermagem, revistas e livros. O resultado do estudo se deu através de uma leitura exploratória do qual pode-se perceber que o atendimento deve ser padronizado, realizado com máxima eficiência e rapidez. É necessário e de extrema importância existir uma rotina de atendimento, assim como as responsabilidades dos profissionais envolvidos devem ser definidas. Para isso, a enfermagem precisa estar preparada tecnicamente e cientificamente para enfrentar o desafio dessa situação súbita e grave, tendo a consciência da necessidade de diagnóstico precoce e intervenção efetiva, levando-se em consideração que o prognóstico do paciente está diretamente ligado à eficácia e rapidez das ações. O conhecimento e atualização quanto às novas diretrizes da RCP são de extrema importância para que os profissionais de saúde, que lidam diretamente com o paciente em PCR, possam atuar e agir de modo a reduzir a morbi-mortalidade, independentemente da faixa etária, bem como, as consequências neurológicas acarretadas pela demora ou ineficiência do atendimento de emergência. Os desafios mais frequentes são: a falta de aprimoramento e capacitação, o conhecimento do enfermeiro e de sua equipe quanto ao protocolo atual de atendimento associado à uma assistência não sistematizada, e outro fator que também é muito relevante é a falta de investimento em capacitação profissional por parte das instituições hospitalares.