Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: CONHECIMENTO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
SARA DARIANE GOMES
Autores:
- Fernanda Gabrielly Cezario Ramos
- Fernando do Nascimento Barbosa
- Valdevina Silva Almeida Badaró
- Valéria Cristina Menezes Berrêdo
- Débora Aparecida da Silva Santos
- Michele Salles da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) representam risco para a saúde humana e ambiental, devido a falta de manejo técnico adequado para os diferentes tipos de resíduos, em especial, os gerados por estabelecimentos de saúde. Esses RSS são classificados como A: biológicos; B: químicos; C: radioativos; D: comuns e E: os perfurocortantes. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) é o documento que descreve o manejo adequado do RSS desde o transporte, segregação, armazenamento e destinação final, com o intuito de proteção a saúde humana e a diminuição do impacto ambiental. Objetivo: Analisar o conhecimento da equipe multidisciplinar de 8 unidades de Estratégias da Saúde da Família (ESF), do Município de Rondonópolis-MT. Metodologia: As ESF’s foram escolhidas por sorteio, aplicado um questionário semiestruturado, sobre o significado do PGRSS; existência e conhecimento do PGRSS das unidades; além do profissional responsável por este plano. As respostas foram classificadas em três categorias: conhece, conhece parcialmente e não conhece. Os critérios de inclusão/exclusão foram 5 profissionais de cada ESF que trabalhasse há mais de 6 meses no local. Resultados: Dos 44 entrevistados, 7 foram eliminados devido critério de exclusão. Sobre o PGRSS, 20 afirmaram não conhecer o PGRSS; 16 conhecem e 1 conhece parcialmente. Ao tratar sobre a existência do PGRSS na unidade de ESF: 19 não conhecem, 13 conhecem e 5 conhece parcialmente. Ao ser abordado se o entrevistado conhecia o PGRSS da unidade: 27 não conhecem, 8 conhece e 2 conhecem parcialmente. Sobre a identificação do profissional responsável pelo PGRSS da unidade: 29 conhecem, 6 não conhecem e 2 conhecem parcialmente. Portanto, foi predominante a resposta “não conhece” sobre os critérios avaliados, o que demonstra a falta de conhecimento da equipe sobre o PGRSS que é obrigatório em todas as unidades de saúde. É possível observar um déficit de informação e a necessidade de uma capacitação sobre o manuseio dos RSS, e, para isso é necessário que a equipe multidisciplinar assuma a responsabilidade ética e ambiental, garantindo a qualidade de vida da população, assim como a proteção ao meio ambiente. Conclusão: Foi possível constatar que muitos profissionais desconhecem o PGRSS, sendo necessária uma valorização da temática por parte de todos os profissionais de saúde, através de uma capacitação sobre a importância da relação dos RSS com a saúde humana e ambiental.