A síndrome de Burnout é definida como um fenômeno psicossocial que se manifesta em decorrência de fatores interpessoais que estão presentes no trabalho. São vários os fatores que faz os profissionais de enfermagem ficarem vulneráveis a determinadas situações diárias de estresse durante as atividades de trabalho que podem desenvolver essa síndrome, diante disso, destaca-se a baixa autonomia desse profissional dentro da equipe de enfermagem e o maior tempo de contato com os pacientes. Objetiva-se nesse estudo analisar a produção científica acerca dos profissionais de enfermagem a acometidos a síndrome de Burnout Trata-se de uma revisão da literatura nas principais bases de dados SciELO, MEDLINE, LILACS e BDENF, entre 2014 e 2018, utilizando os principais descritores: enfermagem, estresse psicológico e ambiente de trabalho, esses foram adaptados ao descritor booleano AND: Selecionaram-se 12 artigos publicados entre 2014 e 2018 nos quais abordavam fatores que acometiam os profissionais de enfermagem a desenvolver a síndrome de Burnout. Os profissionais de enfermagem estão e são cada vez mais vulneráveis e propícios a desenvolver a síndrome de Burnout quando jovens, casados, realizam trabalho noturno e possuem mais de um emprego, quando possuem nível educacional maior, baixa renda familiar, sobrecarga de trabalho, níveis de estresse elevado, insuficiente autonomia e sentimento de insegurança profissional, conflitos no relacionamento familiar e no trabalho. O risco de suicídio foi correlacionado com o desenvolvimento da síndrome de Burnout também associados aos sintomas de depressão, nível elevado de esgotamento emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, tudo isso características da Síndrome de Burnout. Os profissionais de enfermagem devem ser compreendidos não por ser apenas um trabalhador da saúde, mais também deve ser visto como uma pessoa que também pode sofrer danos à própria saúde, e com isso acaba prejudicando o desempenho profissional.