Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ESTUDO DA DEMANDA ESPONTÂNEA DE UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Relatoria:
ALISON MALHEIROS DE CASTRO
Autores:
- Bianca Lopes Saggese
- Giselle Cristine Ferreira Sampaio
- Karina Reis da Silva
- Mikaela Raphael Guerreiro
- Sinara Martins de Oliveira
- Ariana David Wenceslau
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O acesso é uma condição fundamental para a qualidade dos serviços de saúde e algumas estratégias têm sido pensadas para sua ampliação no âmbito da APS/ESF, como o atendimento da demanda espontânea. Entretanto, nota-se nos serviços uma sobrecarga dos profissionais, justificada pelo alto volume da demanda; fazendo com que o tempo utilizado para esse atendimento prejudique todas as outras atividades preconizadas. É necessário caracterizar melhor essa demanda para que seja possível definir o perfil do usuário e as doenças ou agravos mais prevalentes, sendo essa uma tarefa muito importante para a avaliação dos serviços e para uma melhor orientação do trabalho dos gestores. OBJETIVOS: Conhecer o perfil da demanda espontânea de uma equipe de saúde da família do município do Rio de Janeiro - RJ e pensar em formas de reorganização do processo de trabalho da equipe para um melhor manejo das demandas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo, descritivo e exploratório. Foi analisada uma planilha do Google Drive, utilizada no sistema de recepção e acolhimento da unidade, que continha informações do motivo da procura e tempo de ocorrência, no período de julho a setembro de 2018. Para categorização dos motivos da procura e queixas relatadas, utilizou-se a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP 2). RESULTADOS: Os motivos mais frequentes foram queixas musculoesqueléticas juntamente com demandas relacionadas à pedidos de exames e atestados, cada um com 15,2%; seguido de queixas relacionadas ao sistema respiratório, com 13%. Pensou-se na formação de grupos de alongamento e atividade física como forma de manejo das demandas de dor, bem como na reorganização do fluxo de atendimento das demandas protocolares de exames e atestados. CONCLUSÃO: Ao conhecer as condições mais comuns da prática, cabe a equipe preparar-se e buscar organizar fluxos e promover ações de promoção e prevenção, além de capacitações dos profissionais. Dessa forma, é possível trabalhar com a gestão da clínica nas unidades, para lidar de forma resolutiva com os problemas encontrados.