Introdução: O parto, anteriormente, ofertava à mulher uma assistência real de sentimentos de satisfação e celebração pelo motivo de ser um evento familiar e domiciliar, onde cada palavra, toque, incentivo, eram vindos de entes queridos que sentiam junto da mulher a sua dor. Ao longo dos anos o parto foi se tornando cada vez mais tecnológico e hospitalar, isso devido ao intuito de diminuir as taxas de mortalidade materna e neonatal. Todavia, as práticas do modelo adotado se mantiveram até os tempos atuais. Mediante esse cenário, as ofertas alternativas para o alívio da dor surgem a partir das necessidades das parturientes em adotar métodos saudáveis em meio a uma vivência de pura sensibilidade que é o parto, frente à vontade de redefinição de uma assistência obstétrica digna, evitando o uso de ferramentas institucionais que interferem diretamente na vivência do evento do parto. Objetivo: Analisar o estudo das terapias alternativas do alívio da dor no parto normal para maior entendimento sobre as técnicas e manejos da sua utilização. Metodologia: Revisão de literatura com abordagem descritiva e exploratória, onde foram revisados artigos pertinentes ao tema em plataformas digitais. Resultados e discussão: Vislumbra-se, que com o passar do tempo a cultura de interferir no processo de parto foi ganhando corpo sendo usado sem justificativas obstétricas plausíveis, com o uso excessivo de medicações e interferindo diretamente no que é considerado um parto normal. O significado do parto em âmbito hospitalar se ajustou diante de uma assistência obstétrica modernizada em meio às práticas e ferramentas de utilidades institucionais, designando o mesmo mais patológico ao invés de fisiológico. Considerações finais: O modelo de redefinição da assistência qualificada ao parto necessita dos olhares governamentais na individualidade aos métodos alternativos para o alívio da dor pois, o mesmo faz parte do conjunto que forma a qualidade, tendo em vista que as maiores reclamações das parturientes são as dores e o medo de enfrentá-las. A educação continuada com os profissionais atuantes na profissão é um método relevante. Além da educação em saúde no pré-natal sobre todos os direitos de escolha da parturiente.