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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DOS SOBREVIVENTES DE UMA UTI PARA ADULTOS
Relatoria:
Geovana Schmidt
Autores:
  • Thayna Cristina Lievore
  • Louize Rossi
  • Julia Ampessan
  • Tarcisio Vitor Augusto Lordani
  • Ariana Rodrigues da Silva Carvalho
  • Jaquilene Barreto da Costa
  • Emanuele Finkler
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Conhecer o perfil epidemiológico dos sobreviventes de uma unidade de terapia intensiva é de grande importância para que seja prestado uma assistência de qualidade e esse conhecimento pode auxiliar nas ações de enfermagem a serem implementadas com pacientes em estado crítico. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos sobreviventes de uma UTI para adultos atendidos no ambulatório de seguimento pós UTI. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, de natureza quantitativa. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa da UNIOESTE com parecer número 497.139. A amostra foi composta por 317 pacientes que estiveram internados entre setembro de 2016 e junho de 2019 na UTI geral de um hospital universitário, localizado na cidade de Cascavel, oeste do Paraná. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário, 3 meses após a alta, durante a consulta de enfermagem realizada no ambulatório de seguimento pós UTI. Os dados foram tabulados e descritos como média ± desvio padrão. Resultados: Dos 317 pacientes, 175 (55,20%) eram homens e 142 (44,79%) mulheres, com média de idade de (46,55±17,97). Acerca do tempo de internação, observou-se uma média de (10,49 ± 8) dias com período mínimo de 1 e máximo de 43 dias. Quanto ao motivo da internação, a principal causa foi Trauma (35,04%), Cirúrgico (30,65%), Clínico (19,71%), Neurológico (13,14%) e Neoplasia (1,46%). Quanto ao grau de dependência após o internamento na UTI, pode-se perceber que 17,52% são considerados muito dependentes, 9,49% possuem dependência moderada e 72,99% são independentes. Conclusões: O perfil epidemiológico dos pacientes permite que o enfermeiro planeje as ações com mais precisão, tendo em vista que os profissionais devem ter uma visão holística para organizar e prestar a assistência de forma individualizada.