INTRODUÇÃO: O ensino na área de saúde vem passando nos últimos anos por um processo de readaptação e discussões com o intuito de possibilitar uma formação mais apropriada para o mercado de trabalho que está cada vez mais exigente, bem como, ter a capacidade de solucionar problemas de saúde da população de modo geral. Deste modo, vê-se a necessidade das instituições acadêmicas da área de saúde adequar as novas estratégias de ensino a fim de que a formação profissional da saúde possibilite a construção da autonomia, garantindo a qualidade assistencial à população. Neste novo cenário em que surgem as novas tendências pedagógicas, a Metodologia Ativa uma das estratégias mais adequadas para este contexto, pois ela prioriza o aluno como sendo o protagonista central, isto é, ele é corresponsável pela construção do seu conhecimento e pela sua trajetória educacional e o professor apresenta-se como coadjuvante, um facilitador das experiências relacionadas ao processo de aprendizagem OBJETIVO: analisar as dificuldades e facilidades enfrentadas pelos docentes de um curso de graduação em enfermagem na implementação de metodologias ativas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, do tipo exploratório descritivo. A pesquisa foi realizada em Junho de 2017 através de entrevista semiestruturada contendo questões sociodemográficas e objetivas sobre o tema. RESULTADOS: evidenciaram que apesar dos docentes terem consciência da importância da implementação das metodologias ativas de ensino, eles ainda fazem uso predominante dos métodos de ensino tradicional, ressaltam que a dificuldade de transposição dos métodos são as variedades de disciplinas e carga horária extensa que alguns deles possuem, dificultando deste modo, a adaptação didática a novas estratégias de ensino. Outros apontam o número elevado de alunos por turma. CONCLUSÃO: Assim, conclui-se que os métodos de ensino em enfermagem devem ser priorizados aqueles que coloquem o aluno no centro do processo ensino aprendizagem, promovendo a interdisciplinaridade, transcendendo o modelo tradicional de formação profissional. Sendo possível construir novos percursos a partir de uma visão e atuação transformadora e inovadora. Para isso, é preciso o fortalecimento de vínculos entre professor e aluno, entre o ensino e os cenários de aprendizagem, por meio das práxis reflexivas que exige o exercício ininterrupto da cidadania, repensando ações voltadas para a formação do enfermeiro.