Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTO DE (RE) SOCIALIZAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Brenda Caroline Martins da Silva
Autores:
- JHENNIFER NYCOLE ROCHA DA SILVA
- GABRIEL DOS SANTOS PEREIRA NETO
- NATHÁLIA OLIVEIRA DE SOUZA
- YSIS NAYHARA RAIOL DE ALMEIDA
- RITA DO SOCORRO RIBEIRO QUARESMA OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Na atenção à saúde mental, as oficinas terapêuticas representam um instrumento de grande valia na ressocialização e inserção do indivíduo em grupos. Neste contexto, os CAPS empoderam-se de variados recursos como atividades de suportes terapêuticos que visam a reabilitação psicossocial dos usuários assistidos. O objetivo das oficinas é de estimular o usuário deste serviço a descobrir suas potencialidades na conquista de espaços sociais e estabelecer laços de afetividade consigo mesmo. As oficinas são consideradas terapêuticas quando possibilizam um lugar de fala, expressão e acolhimento, por meio de dinâmicas e atividades diversas que são pensadas e desenvolvidas por um profissional habilitado. Destarte, é de suma importância a vivência dessa prática dos acadêmicos na instrumentalização do cuidado em saúde mental. Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem do quarto semestre da Universidade federal do Pará no suporte as oficinas terapêuticas durante atividade prática no CAPS III GRÃO-PARÁ. Relato de experiência elaborado por discentes de uma Universidade Pública, acerca das oficinas terapêuticas realizadas por profissionais da saúde, funcionários do CAPS e estudantes de enfermagem. Tais atividades acontecem às terças- feiras das 10h às 11h e são coordenadas por um técnico de referência. A participação ativa dos usuários do CAPS nas oficinas terapêuticas ratificou a importância das mesmas no processo de ressocialização e reabilitação psicossocial, visto que durante a realização das oficinas foi perceptível a interação dos membros em grupo, permitindo-os expressar suas emoções, conflitos, desenvolver sua autonomia e cidadania, fortalecendo sua autoestima e autoconfiança e percebendo-se enquanto sujeito biopsicossocial, além de promover a confiança nos profissionais. A vivência dos acadêmicos no CAPS pode expôr a importância das atividades terapêuticas desenvolvidas pelo mesmo no processo de ressocialização dos usuários, configurando-se como ferramentas essenciais na vida de portadores de transtornos mentais. Concomitante a isto, é indispensável ao enfermeiro, o conhecimento de tecnologias para potencializar o cuidado humanizado, tornando-o singular.