Introdução: O desenvolvimento de Protocolos Assistenciais, adequando às particularidades regionais, confirmam e englobam as orientações demandadas pelo Ministério da Saúde, fornecendo aos enfermeiros respaldo para desenvolver às atribuições e competências conforme estabelece a Lei 7498 do exercício profissional. Objetivo: Descrever a experiência no processo de implementação do Protocolo Assistencial para Atenção à Saúde da Mulher na APS no município de Santo Ângelo/RS. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, descrito por uma docente e uma discente do curso de Enfermagem, sobre o processo de implementação do protocolo da Atenção à Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, realizado dos meses de março a setembro de 2017 com os enfermeiros da rede de APS de Santo Ângelo. Resultados e Discussão: A iniciativa da implementação do Protocolo de Enfermagem para o município em questão, surgiu da necessidade de implementar medidas já aprovadas pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), para a assistência integral pelo profissional Enfermeiro. A iniciativa teve seu início em março de 2017 onde buscou-se capacitar os enfermeiros da Rede para instituir esse protocolo, que antes não estava sendo utilizado. O processo de implementação, baseou-se nos manuais, normas técnicas e protocolos fornecidos pelo Ministério da Saúde. Foram programados cinco encontros, um por semana de 8h cada, totalizando 40h, todos puderam participar, não ocorrendo prejuízo das atividades realizadas nas Unidades, onde, realizou-se aulas teórico/práticas sobre questões relacionados a saúde da mulher. Essa etapa tem objetivo de dirimir dúvidas e estabelecer uma rotina para todas às Unidades. Após às capacitações o Gestor Municipal instituiu à utilização desse Protocolo, e, foi apresentado ao Conselho Municipal de Saúde para conhecimento. Percebe-se interesse dos profissionais, satisfação em poder estar implementando ações, cuidados de forma mais ampliada e que após essa implantação ampliaria o acesso e a resolutividade para população feminina que é a mais assídua nas Unidades. Conclusão: Os Protocolos Assistenciais para a APS fornecem maior autonomia ao Enfermeiro que realiza a assistência, podendo, desenvolver estratégias para melhor atender as particularidades da população adstrita a sua unidade. Com isso, o profissional e o usuário sentem-se mais seguros ao realizar sua assistência e os cuidados necessários, baseando-se em evidências científicas.