A necessidade de mudanças na formação dos profissionais de saúde para atender às necessidades dos serviços está sendo posta em pauta há alguns anos no país. Destacam-se principalmente a existência de desarticulação e dicotomia entre ensino e serviço, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) aos trabalhadores da saúde, neste sentido, pode ser compreendida como um dispositivo para a transformação na área de saúde, para que profissionais usuários e cidadãos possam assumir o controle sobre os fatores pessoais, socioeconômicos e ambientais que afetam o setor, neste caso, a unidade Centro de Material e Esterilização (CME). Objetivo: Verificar a importância do Enfermeiro como educação permanente em saúde no centro de material e esterilização. Método: O percurso metodológico para o desenvolvimento desse trabalho caracterizou-se por uma pesquisa bibliográfica a partir da leitura de artigos científicos na área de enfermagem, artigos disponíveis nas bases de dados indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados: O CME como unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde (PPS) necessita de ações de Educação Permanente em Saúde (EPS), com a missão de abastecer os serviços assistenciais e de diagnóstico com materiais processados, garantindo a quantidade e qualidade necessárias para uma assistência segura, oferecendo melhorias para uma assistência de enfermagem de qualidade, mesmo que indireta, buscando o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos profissionais. Conclusão: As atividades realizadas pelo enfermeiro devem garantir a segurança para os usuários dos serviços de saúde, bem como aos serviços e profissionais de enfermagem envolvidos no processamento de artigos. A Educação permanente em Saúde é um recurso estratégico relevante para a gestão do trabalho e educação dos profissionais dos serviços de saúde. Mediante as transformações sofridas no cenário CME, atividades desenvolvidas em ambiente confinado, o investimento em processos educacionais, reconhecendo a importância do aprender a ser e fazer, focadas na importância da valorização do trabalho no ambiente hospitalar.