Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ATITUDES E REAÇÕES FRENTE À TERMINALIDADE DA VIDA PARA O PROFISSIONAL ENFERMEIRO – UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
Vania Celina Dezoti Micheletti
Autores:
- Gerusa Goulart Bays
- Rosane Mortari Ciconet
- Sandra Maria Cezar Leal
- Rita Mello de Mello
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No século XXI vimos o processo de morrer, que antes acontecia no seio familiar, ser transferido para hospitais e colocando esta responsabilidade nas mãos de enfermeiros (enfº). É importante avaliar as atitudes e reações dos enfº diante da morte, visto que experiênciam sentimentos como: dor, frustração, fracasso, tristeza e desânimo, pois acabam criando vínculos com as famílias e pacientes durante a internação. Apesar desse envolvimento, são cobrados e formados para adotar uma postura firme e imparcial, evitando demonstrar seus próprios sentimentos. Objetivo: Identificar na literatura científica as diferentes formas de como o enfº lida diante da terminalidade de pacientes em instituições hospitalares. Método: Revisão integrativa da literatura selecionados no repositório da Biblioteca Regional de Medicina – BIREME e nas seguintes bases de dados, MEDLINE, LILACS e BDENF; foram usados os seguintes descritores: enfermeiro; atitude frente à morte; terminalidade, com estratégia de busca usando o operador booleano AND, no período de 2013 à 2019, nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra. Foram excluídos os artigos que não abordavam o tema e os duplicados. Resultados e discussão: Foram encontrados um total de 2274 artigos, sendo elegíveis 15 lidos na integra, resultando 14 artigos para análise dos resultados. Surgiram três categorias temáticas: enfrentamento do enfº diante da terminalidade em adultos e crianças; enfrentamento do enfº diante da terminalidade atendidos nas emergências e pacientes paliativos; apoio ao enfº, qualificação e abordagem acadêmica. A perda mais difícil de lidar é de paciente pediátrico, pois há uma ideia de interrupção do futuro e não segue a cronologia da vida. Mortes traumáticas e na emergência são mais difíceis em lidar, pois o enfº recebe a morte de forma inesperada. Outras culturas, na maioria, demonstraram que enfrentam a morte com mais facilidade, porém há necessidade do apoio psicológico de forma terapêutica, pois era precário e muitos saiam despreparados na formação acadêmicas tratando-se da temática terminalidade. Conclusão: O enfº ainda tem dificuldade de enfrentar a morte dos pacientes sob seus cuidados, porém as atitudes adotadas variam com as experiências pessoais, contexto social, cultural, país e situação de trabalho. Há pouco acolhimento das instituições de saúde, espaços para discussão e lacunas no preparo acadêmico, desta formar o cuidado torna-se prejudicado.